Redação Pragmatismo
Impeachment 16/Abr/2016 às 21:41 COMENTÁRIOS
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Eduardo Cunha dá crachá de servidor da Câmara para Kim Kataguiri

Publicado em 16 Abr, 2016 às 21h41

Servidores da Câmara ficam revoltados ao se depararem com Kim Kataguiri e outros comparsas transitando na Casa com crachá ilegal. Confusão foi registrada em vídeo e garoto do MBL foi levado por seguranças para prestar esclarecimentos. Eduardo Cunha diz que MBL foi convidado. Jovens estão pressionando deputados no local para votar em favor do impeachment

Kim Kataguiri e MBL estão circulando na Câmara pressionando deputados a votar a favor do impeachment

Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo que pede o impeachment de Dilma Rousseff, foram flagrados transitando livremente pela Câmara dos Deputados com crachás suspeitos [vídeo abaixo].

Kim Kataguiri, Renan Santos e Rubens Nunes estão com crachás reservados a autoridades em que se lê “Acesso Salão Verde”.

Durante a tarde, no meio dos corredores de um dos anexos da Câmara, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) questionou o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM) sobre a presença dos líderes do MBL.

“Esse crachá é para autoridades, não é para pessoas que não sejam autoridades”, disse Zarattini. “Eles estão aqui indevidamente.”

“Primeiro tem que saber quem foi que deu [os crachás]”, respondeu Avelino.

Quando o grupo tentou seguir em direção ao gabinete da liderança do DEM, foi barrado por Zarattini e o clima ficou mais tenso. “Vocês estão fazendo uma coisa irregular aqui, esse crachá é para autoridade”.

Todos foram parar na Diretoria-Geral da Câmara, e Eduardo Cunha acabou autorizando a permanência dos líderes do MBL no Salão Verde.

O trio tem abordado deputados no local para pressionar em favor do impeachment, que será votado no domingo (17).

Minutos depois, o deputado Afonso Florence (PT-BA) reclamou, no plenário, sobre a concessão de crachás ao movimento. Para os governistas, se há credenciais para movimentos pró-impeachment, é preciso que sejam concedidos crachás para lideranças dos movimentos contrários ao afastamento.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que as “lideranças têm seus acessos” e que a mesa diretora da Câmara teve direito a distribuir alguns convites.

VÍDEO:

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