PSDB e DEM lideram impugnações por ficha-suja em SP
No PSDB, o candidato a deputado federal Renato Amaury também sofreu impugnação. Por vagas na Assembleia Legislativa, foram barrados João Caramez, Mauro Bragatto, Maurício Pinterich, Nézio Luiz Aranha Dartora e José Luis Ribeiro.
802 impugnações
Até a última segunda-feira (26), o PRE-SP havia divulgado dois editais com pedidos de registro de candidatura. Nos documentos, foram incluídos os pedidos impugnados por falta de documentação ou inadequação à lei.
De um total de 802 impugnações, a maior parte ocorreu por falta de documentos ou outras irregularidades.
O primeiro edital publicado pelo PRE-SP, na semana passada, barrou cinco registros de candidatos aos cargos de deputado federal e estadual do PMDB – pelo Ficha Limpa. PV e o PDT tiveram quatro candidaturas impugnadas.
Pela primeira vez, o nome de um candidato a vice-governador apareceu na lista dos impugnados, Aldo Josias dos Santos (PSOL).
Três outros candidatos impugnados concorrem a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, são eles:
Ataíde Souza Pinheiro (PSOL), Paulo Henrique Pastore (PTC) e Ricardo Rodrigues Pereira (PCB) – que concorrem a uma vaga na Assembleia Legislativa – também tiveram suas candidaturas impugnadas.
Defesas
Questionados sobre as impugnações e os possíveis pedidos de recurso, os diretórios estaduais do DEM e do PSDB preferiam lavar as mãos. Eles responderam que os partidos não irão se manifestar, pois acreditam ser de responsabilidade dos próprios candidatos as decisões jurídicas a eles relacionadas.
A assessoria do PSDB abriu exceção apenas no caso do candidato José Luis Ribeiro, relacionado na lista de “fichas-sujas” em função de um candidato homônimo que tem problemas com a Justiça. A assessoria afirmou que a confusão já está sendo resolvida.
Assessoria do PSOL, por meio de uma nota, afirmou que o indeferimento da candidatura a vice-governador de Aldo Josias dos Santos ocorreu por “desvirtuação” da Lei da Ficha. O PSOL afirma que o processo do qual o candidato está respondendo – acusação de uso de mandato como vereador para dar apoio ao Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) – não consta nos textos da lei.
Informações Rede Brasil Atual