A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando à presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira (19) a realização de conferências como a Conferência Nacional de Comunicação, e reafirmou que vai governar ouvindo os movimentos sociais. A frase não seria nenhuma novidade se não fosse o palco onde foi dita: o 8º Congresso Brasileiro de Jornais, no Rio de Janeiro, promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), entidade que reúne a nata da mídia burguesa.
Em entrevista coletiva, Dilma defendeu as conferências, uma marca do governo Lula, que havia sido criticada pelo candidato do PSDB, José Serra, horas antes no mesmo evento. “Eu sou a favor das conferências. A gente tem que aguentar todas as críticas. É função do governante ser capaz de escutar nas conferências gente do povo. Nós não tememos os movimentos sociais. Muitas vezes não adotamos as reivindicações, mas jamais vamos deixar de escutar”, disse Dilma, amenizando a possibilidade de adotar em seu eventual governo as propostas aprovadas nestas conferências.
A candidata reafirmou a defesa da liberdade de imprensa e de expressão, durante seu discurso aos executivos e proprietários de jornais e durante a coletiva que se seguiu.
“Fiz um esforço para estar aqui. Para deixar claro os meus compromissos com a liberdade de expressão e o livre acesso à informação. Eu prefiro um milhão de vezes o som de vozes críticas, de críticas duras, de críticas que muitas vezes possam te ferir, do que o silêncio dos calabouços da ditadura neste país. Prefiro críticas estampadas em qualquer página de jornal, do que o jornal ter que botar receita de bolo ou texto de Camões”, afirmou Dilma, em referência à prática usada durante a ditadura militar por um jornal paulista, quando as matérias eram censuradas.
A presidenciável disse que o Brasil viveu muitos anos com liberdade vigiada, tutelada, perseguida e amordaçada. “A censura asfixou a inteligência do Brasi. Quanto mal fez à sociedade a ausência de democracia. E a maior conquista da sociedade foi a nossa democracia. Ela ainda é jovem, mas já está consolidada.”
Ela também citou trechos de Declaração de Chualpetec, criada na Conferência Hemisférica sobre liberdade de Expressão realizada em Chapultepec, na cidade do México, em 11 de março de 1994. O primeiro ponto citado pela petista diz que “não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo”, o segudo ponto lido por Dilma serviu como uma estocada na mídia que faz oposição sistemática ao governo Lula: “a credibilidade da imprensa está ligada ao compromisso com a verdade, à busca de precisão, imparcialidade e equidade”, leu Dilma.
A candidata elogiou a internet como “uma nova praça grega”, onde “as diferentes opiniões se misturam”, e ocupou boa parte do tempo elogiando o governo Lula, em especial, a ultrapassagem do PIB brasileiro sobre o da Espanha. A candidata afirmou que o grande desafio daqui para a frente é não se transformar apenas em uma economia, em uma sociedade, mas em uma Nação. “Temos estabilidade econômica, ascensão social, taxa de crescimento significativo e nossa democracia está no mesmo patamar. E isso foi construído por todos nós.”
Nesta sexta-feira pela manhã, a presidenciável Marina Silva (PV) é aguardada para também discursar sobre a liberdade da imprensa e assinar o Protocolo de Chapultec.
A candidata reafirmou a defesa da liberdade de imprensa e de expressão, durante seu discurso aos executivos e proprietários de jornais e durante a coletiva que se seguiu.
“Fiz um esforço para estar aqui. Para deixar claro os meus compromissos com a liberdade de expressão e o livre acesso à informação. Eu prefiro um milhão de vezes o som de vozes críticas, de críticas duras, de críticas que muitas vezes possam te ferir, do que o silêncio dos calabouços da ditadura neste país. Prefiro críticas estampadas em qualquer página de jornal, do que o jornal ter que botar receita de bolo ou texto de Camões”, afirmou Dilma, em referência à prática usada durante a ditadura militar por um jornal paulista, quando as matérias eram censuradas.
A presidenciável disse que o Brasil viveu muitos anos com liberdade vigiada, tutelada, perseguida e amordaçada. “A censura asfixou a inteligência do Brasi. Quanto mal fez à sociedade a ausência de democracia. E a maior conquista da sociedade foi a nossa democracia. Ela ainda é jovem, mas já está consolidada.”
Ela também citou trechos de Declaração de Chualpetec, criada na Conferência Hemisférica sobre liberdade de Expressão realizada em Chapultepec, na cidade do México, em 11 de março de 1994. O primeiro ponto citado pela petista diz que “não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo”, o segudo ponto lido por Dilma serviu como uma estocada na mídia que faz oposição sistemática ao governo Lula: “a credibilidade da imprensa está ligada ao compromisso com a verdade, à busca de precisão, imparcialidade e equidade”, leu Dilma.
A candidata elogiou a internet como “uma nova praça grega”, onde “as diferentes opiniões se misturam”, e ocupou boa parte do tempo elogiando o governo Lula, em especial, a ultrapassagem do PIB brasileiro sobre o da Espanha. A candidata afirmou que o grande desafio daqui para a frente é não se transformar apenas em uma economia, em uma sociedade, mas em uma Nação. “Temos estabilidade econômica, ascensão social, taxa de crescimento significativo e nossa democracia está no mesmo patamar. E isso foi construído por todos nós.”
Nesta sexta-feira pela manhã, a presidenciável Marina Silva (PV) é aguardada para também discursar sobre a liberdade da imprensa e assinar o Protocolo de Chapultec.