O ex-governador paulista não ganhou destaque nem mesmo quando a publicidade alckmista prometeu dar continuidade a projetos criados por ele, como os Ambulatórios Médicos de especialidades (AMEs) e a Rede de Reabilitação Lucy Montoro.
Os programas de Alckmin soam ainda mais “econômicos” com Serra quando comparados aos vídeos de Aloysio Nunes Ferreira e Orestes Quércia, os candidatos ao Senado na coligação Unidos por São Paulo, formada pelo PSDB e pelo PMDB. Ambos têm exibido imagens de Serra, seja pedindo voto aos candidatos ou lado a lado com ele, em eventos públicos de campanha pelo Estado.
Após encontro com empresários na capital paulista, pouco antes do início do horário eleitoral, Alckmin disse que Serra não iria apenas “aparecer” em sua propaganda partidária. “Ele vai participar também”, afirmou. Mas, até agora, nada.
Na campanha alckmista, o discurso é que o candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes tem feito sua lição de casa ao citar Serra nominalmente nos programas de TV, sabatinas e debates – eventos em que pediu votos ao presidenciável.
Além disso, os dois têm cumprido agendas conjuntas em corpo a corpo na capital e no interior. Nesta semana, estiveram na inauguração da Estação Vila Prudente do Metrô, em São Paulo, e em caminhada em Bauru, no interior. Ontem, foram a Ribeirão Preto. Mas imagens dos tucanos juntos, por enquanto, não foram utilizadas pela equipe de Alckmin.