Luis Soares
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Política 03/Set/2010 às 10:01 COMENTÁRIOS
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Chico, Veríssimo e Ubaldo na final do prêmio Jabuti

Luis Soares Luis Soares
Publicado em 03 Set, 2010 às 10h01
Saíram nesta quarta-feira (1º) os indicados de 2010 para as 21 categorias do prêmio Jabuti, um dos mais importantes e tradicionais da literatura brasileira, organizado pela Câmara Brasileira do Livro. O anúncio dos vencedores sai no dia 1º de outubro e a cerimônia acontece no dia 4 de novembro, quando será anunciado também o Livro do ano de ficção e o de não-fição.
Os vencedores de cada categoria recebem R$ 3 mil, com a exceção da categoria “Tradução de Obra Literária Espanhol-Português”, que receberá R$ 6 mil. Os livros do ano receberão, cada um, o prêmio de R$ 30 mil.

Com um número recorde de inscritos (2.867 livros), o Jabuti privilegiou tanto nomes de autores conhecidos, como também de jovens talentos.  Na categoria romance, os dez livros que concorrem são: “Se eu fechar os olhos”, de Edney Silvestre; “Outra vida”, de Rodrigo Lacerda; “Leite derramado”, de Chico Buarque; “Os espiões”, de Luis Fernando Verissimo; “Golpe de ar”, de Fabrício Corsaletti; “Sinuca embaixo d’água”, de Carol Bensimon; “O albatroz azul”, de João Ubaldo Ribeiro; “O filho da mãe”, de Bernardo Carvalho; “A passagem tensa dos corpos”, de Carlos de Brito e Mello; e “O boi no café editora”, de Sérgio Viotti.

Edney Silvestre foi vencedor na categoria estreante do Prêmio São Paulo de Literatura. Com isso, ele faturou R$ 200 mil. Curiosamente, o ganhador desse prêmio entre os veteranos, “A Minha Alma É Irmã de Deus”, de Raimundo Carrero, não se classificou entre os finalistas do Jabuti.

Na categoria conto e crônica, os concorrentes são: “Histórias que os jornais não contam”, de Moacyr Scliar; “Eu perguntei pro velho se ele queria morrer (e outras histórias de amor)”, de José Rezende Jr.; “Meu amor”, de Beatriz Bracher; “Paulicéia dilacerada”, de Mário Chamie; “Crônicas inéditas”, de Manuel Bandeira; “A máquina de revelar destinos não cumpridos”, Vário do Andaraí; “A cidade ilhada”, de Milton Hatoum; “Não tenho culpa que a vida seja como ela é”, de Nelson Rodrigues; “Força estranha”, de Nelson Motta; “Crônicas da vida e da morte”, de Roberto DaMatta.

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