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Serra e Globo tentam transformar eleições em festival de baixarias

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Há um bom número deanos atrás contratos ou palavras empenhadas eram atestados com um fiode bigode. Era o quanto bastava. Candidato a prefeito de São Paulo em2004, diante de Boris Casoy (seu aliado) o tucano José Serraassinou – assinou com caneta e não fio de bigode – o compromisso de seeleito cumprir o mandato até o final.
Não cumpriu. Em 2006 era candidato ao governo do Estado de São Paulo.
Quando estourou oescândalo envolvendo o ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda,circulou em toda a mídia um vídeo de um discurso de José Serraao lado do então governador da capital federal onde o paulista diziaque o eleitor iria ter a oportunidade de votar num careca e elegerdois. Ele presidente e Arruda vice. Uma das mãos de José Serrasegurava o microfone, outra estava posta sobre os ombros de JoséRoberto Arruda.
Em meio àsinvestigações sobre a corrupção generalizada no governo de Brasília epouco antes da prisão de José Roberto Arruda, a senadora Kátia Abreu(presidente da Confederação Nacional da Agricultura e envolvida emdesvio de verbas públicas usadas em sua campanha eleitoral) convidou, apedido de José  Serra, o Arruda original para um encontro,diante das ameaças do ex-governador de Brasília de abrir a boca econtar todas as trapaças, dentre elas recursos para campanhaseleitorais de aliados de José “Arruda” Serra em São Paulo, se nãorecebesse garantias que iria manter seu “patrimônio”.
O encontro do triometralha foi em Davos, na Suíça, aproveitando a realização do FórumEconômico Mundial. José Roberto Arruda recebeu as garantias de queninguém mexeria no seu “rico dinheirinho” roubado ao povo de Brasília.
Onde começa o dossiê: José “Arruda” Serra VS Aécio Neves
O maior problema deJosé “Arruda” Serra a partir daí passa a ser o então governador deMinas Gerais, Aécio Neves. A disputa é em torno do nome a serapresentado pelo PSDB para a disputa das eleições presidenciais.
Aécio, trabalhando noestilo mineiro, em silêncio, viaja a Europa, entabula conversações comempresários e banqueiros europeus, abre portas, faz o mesmo nos EUA(foi lá a convite de Ciro Gomes, ex-bolsista de Harvard e que organizouo encontro) e pede a realização de prévias internas, dentro do PSDBpara definir a escolha do candidato.
Começa uma série deviagens pelo Brasil, Ciro Gomes (PSB) anuncia que será o vice,desarticula alguns redutos de José “Arruda” Serra e cria, com isso,condições de um embate vitorioso contra o governador de São Paulo.
Percebendo o perigo deuma disputa interna, a possibilidade de vir a ser derrotado nas préviaspor Aécio, José “Arruda” Serra monta uma das muitas jogadas sujas,baixas, típicas de seu caráter mesquinho, venal, para tirar Aécio dopáreo.
O jornalista JucaKfoury, amigo e aliado de Arruda Serra, publica nota em sua colunajornalística onde insinua que, num evento público no Rio de Janeiro, ogovernador de Minas teria esbofeteado sua namorada para perplexidadedos presentes e mostrava-se visivelmente transtornado, sugerindoinclusive o uso de drogas.
Aécio percebe que nãoestá enfrentando um adversário político dentro do mesmo partido, masuma quadrilha liderada por FHC e José “Arruda” Serra.
Tira o time de campo,anuncia a sua desistência e afirma-se candidato ao Senado em MinasGerais. Precavido, encarrega um jornalista do jornal Estado de Minas,seu aliado, de montar um dossiê sobre José “Arruda” Serra.
Começa aí a história dotal dossiê que José “Arruda” Serra tenta imputar a Dilma Rousseff (PT)no desespero dos números que caem a cada pesquisa. Mais uma vez semostra público o caráter mesquinho e vil de um político mentiroso,corrupto e a serviço de forças estrangeiras.
A filha de José “Arruda” Serra é uma das laranjas do ex-governador paulista e agora candidato a presidente pelo PSDB.
Todo o esquema montadona Receita envolve desde setores empresariais, funcionários da própriaReceita, uma delas tucana e casada com um tucano do Rio Grande doNorte, crime comum, chantagem, que vira, de repente, tábua de salvaçãode um criminoso reles como José “Arruda” Serra.
Sem programa e semideias, mas de olho nos cofres públicos, na chance de acabar o serviçode Fernando Henrique Cardoso, vender o País por inteiro, disparaacusações insensatas, mas deliberadas, pensadas e estudadas, de bandidometiculoso contra a sua principal adversária Dilma Rousseff.
O erro de cálculo
A despeito de todas ascríticas que possam ser feitas a Aécio Neves, bobo Aécio não é. José“Arruda” Serra acreditava que passado o efeito da nota de Juca Kfoury*o ex-governador de Minas aceitaria ser o seu vice. Fecharia o círculoda armação, da trama.
Aécio recusou.Encastelou-se em Minas e foi claro, enfático. “O meu primeirocompromisso é com Minas e os mineiros”. Foi a resposta dada a FHC e aJosé “Arruda” Serra em seguida a uma declaração que tentava serirônica, mas era também arrogante, do ex-presidente – “Aécio precisaaprender a comer virado a paulista, não ficar só nesse negócio decomida mineira.”
Sem Aécio para vice ecom o DEM (quadrilha formada basicamente por latifundiáriosescravagistas e banqueiros) exigindo que o companheiro de chapa saíssede seus quadros, acabou atropelado por um político corrupto e sem nadana cabeça além de vento e fumaça, genro do ex-banqueiro e aliado deFHC, Salvatore Cacciola (cumpre pena por crimes cometidos no governoFHC), o tal Índio da Costa. Se falar e andar ao mesmo tempo cai, seenrola todo, vai ser preciso guindaste para levantar depois de separaros nós e desenrolar a língua.
A essa altura a queda nas pesquisas começava a se acentuar e o candidato perdia a aura de imbatível, de “agora é a minha vez”.
O tombo, o desespero e os golpes Tucanos-Globo-Mídia privada
“EI REDE GLOBO, O POVONÃO É BOBO”. Qualquer brasileiro sabe que o Jornal Nacional é umaespécie de jornal da farsa, da mentira, dos interesses de gruposeconômicos internacionais e que o Grupo Globo é um enclave dessesinteresses no País, a partir inclusive dos capitais que permitiram aomafioso Roberto Marinho montar o império de comunicação que é a empresahoje.
Nem o apresentador dojornal, William Bonner, esconde isso. Foi o que deixou claro aestudantes e professores do curso de jornalismo em visita à redação doJornal Nacional, quando se referiu ao telespectador do dito ou chamadojornal, como “Homer Simpson”, o idiota, ingênuo que honesto,trabalhador, é conduzido pela mídia podre e venal padrão Globo.
Os números daspesquisas começaram a sistematicamente mostrar que a candidatura José“Arruda” Serra fora para o beleléu. O candidato não conseguia mais quedez pessoas para acompanhá-lo em suas andanças, seu vice trabalhadiuturnamente para a principal adversária Dilma Rousseff em cadabesteira que fala (só fala besteira). Chegam ao ponto de seremrecebidos numa escola pública em São Paulo com os gritos de “Lula!,Lula!, Lula!”.
A saída, a única saída,é a baixaria, os velhos golpes de gerar factoides, denúncias falsas,etc, etc, típica de qualquer quadrilha em qualquer tempo, e surge aí,renasce aí, o dossiê montado pelo jornalista do Estado de Minas, AmauryRibeiro Jr.**, a pedido do governador Aécio Neves (para defender-se dasbaixarias de José “Arruda” Serra), agora com a leviana acusação que éobra de Dilma Rousseff.
Os dados se prestavam aquadrilhas comuns e estavam à venda desde pelo menos 2009. Muitosempreiteiros arrancaram obras nos governos de Alckmin, Serra e Kassabcom chantagem direta em cima desses dados.
Como disse Lula: “OSerra vai acabar jogando seu currículo fora”. O que Lula não entendeu éque José “Arruda” Serra não se importa a mínima com isso, quer serpresidente a todo custo, isso no barato acrescenta alguns bilhões aosmuitos laranjas dos “negócios” tucanos. Sua filha, ou SusanaRichtoffen, aquela que matou o pai e a mãe com a ajuda do namorado e deum irmão desse. O pai de Susana era o controlador do caixa dois de José“Arruda” Serra, e o dinheiro estava, e está ainda boa parte, no nome dafilha. Numa conta num paraíso fiscal.
Dossiê é o feitio da Rede Globo – Golpe baixo é com a Globo mesmo
– A “Invenção” e a “Desinvenção” da Candidatura Roseana Sarney
Eleições de 2002. Lula (PT) disputa a presidência com José “Arruda” Serra (PSDB), candidato de FHC. A GLOBOPAR, empresa do grupo GLOBO, está indo para o brejo e tem um compromisso da ordem de 250 milhões de dólares com credores estrangeiros.Não tem como pagar, os investimentos na construção do PROJAC ameaçamarrastar o grupo à falência (credores internacionais chegaram a pediressa falência numa corte de Nova York).
A Globo “inventa” eincensa a candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney(PMDB). A moça dispara nas pesquisas e coloca em risco a candidatura deJosé “Arruda” Serra.
O capital da GLOBOPAR então era dividido assim: noventa por cento do grupo Globo, cinco por cento do grupo Microsoft e cinco por cento do BNDES.Uma assembleia geral é convocada para aumentar o capital em parte talque cada um dos acionistas tenha que entrar com os duzentos e cinquentamilhões de dólares para manter o mesmo percentual de presença acionáriana empresa. A Microsoft corre do pau, a GLOBO finge que põe o dinheiro e o BNDES, a mando de FHC entrega os duzentos e cinquenta milhões de dólares.
Nos termos do acordo,faz aprovar no Congresso a Emenda Constitucional que permite a gruposestrangeiros investir em empresas de rádio e televisão no Brasil até olimite de trinta e três por cento. No caso da Globo, o controle éabsoluto. Os Marinhos não são brasileiros. Nasceram aqui, é diferente.
No final de semanaseguinte a Globo monta o esquema que “desinventa” a candidatura deRoseana. O marido é acusado de receber contribuições ilegais para acampanha, o velho esquema de mostrar o dinheiro numa operação “secreta”que a Globo teve acesso é montado e Roseana some do mapa. A Globo pagaa dívida e vende parte da GLOBOPAR para o grupo Murdoch, de Rupert Murdoch. O presidente era FHC.
Foi assim quandoinventou Fernando Collor de Mello, ou antes, quando se omitiu naditadura (tortura, trapaças, barbárie dos militares que governavam oBrasil, campanha das Diretas Já). Foi assim quando inventou a filha deLula, Lurian, em 1989, em cima das eleições e editou o debate entreCollor e Lula, favorecendo a cria da casa, Collor de Mello (dono daGlobo em Alagoas) e foi assim que, em 2006, omitiu o acidente com oavião da Gol (noticiado antes pelas redes concorrentes, uma hora antesdo Jornal Nacional) para não atrapalhar o dossiê que havia montado,falso, contra Lula, na tentativa de ajudar Geraldo Alckmin (PSDB).
É a natureza do grupo Globo, como o escorpião. Traiçoeiro. É o jeito de ser tucano, José “Arruda” Serra, sem escrúpulos.
Nesse balaio estãoFolha de São Paulo (emprestava seus caminhões para a desova dos corposdos presos torturados e mortos pela ditadura militar como seatropelados tivessem sido), ou da Veja, ligada às principais máfiasempresariais do mundo, banqueiros, venal na sua totalidade, imprensamarrom. A RBS, que esconde do noticiário crime bárbaro e selvagempraticado pelo filho de um dos diretores. Mas não hesita em crucificaro criminoso sem pai diretor.
Ou o Estado de SãoPaulo, o Estado de Minas, toda a mídia privada. É comprável e integraum esquema de ocupação e dominação do Brasil a partir das regras dojogo ditadas de fora para dentro.
A Globo é o símbolo dessa falsa liberdade de expressão. A síntese desse trabalho sujo.
O que está em jogo?
É mais que o retorno do capital investido por José “Arruda” Serra, seus apoiadores e financiadores.
O Brasil hoje é chaveno processo político internacional. Não interessa aos EUA, ou aqualquer potência europeia (Alemanha, Grã Bretanha, França) que setransforme e cresça para além de limites determinados pelos donos domundo.
O que está em jogo sãomilhões de quilômetros quadrados, um País de dimensões continentais,rico, que se mostra próspero e capaz de andar pelas próprias pernas nosavanços que foram obtidos no Governo Lula.
Temem que novos avançospropiciem ao Brasil e aos brasileiros a condição de potência mundial,soberana, livre e dona do seu nariz.
Vivemos a experiênciatrágica e brutal da ditadura militar. Nossas forças armadas malconseguem se pôr de pé diante da barbárie daquela época que tentamesconder a todo custo. A maior parte ainda bate continência para ogrande capital e para Washington.
José “Arruda” Serra é opústula que se presta a cair de quatro para servir a esses interesses epara isso usa de qualquer expediente, ou canalhice, que entendernecessária, pois é, ao mesmo tempo, imoral e amoral.
O problema não é serDilma ou deixar de ser Dilma. O problema é, como afirma com precisão olíder do MST, João Pedro Stédile, que “Serra é um retrocesso”.
Uma espécie de pedófilo da política. Inocentes são os eleitores.
Como foi FHC, seu padrinho político.
O crime da venda dedados da Receita Federal se prestava a uso indevido seja porempresários, seja por chantagistas (caso de José “Arruda” Serra) eneste momento é transformado em arma de campanha para tentar evitar aderrota contundente.
Como disse a candidataMarina Silva *** (simpática à candidatura de José “Arruda” Serra), nãoé “para Serra ficar se fazendo de vítima, se vitimizando num fato comoesse que não tem nada a ver com a Dilma”.
Canalha é semprecanalha. Cafajeste é sempre cafajeste. Entre tucanos e DEM, não háexceção. Quem emprega Roberto Freire (Partido Popular Socialista [sic])à custa do povo paulista não pode pretender ser Presidente da República.
E um detalhe. Os dadosvazaram, tudo bem, é um crime. Mas, que dados? O que fez a filha deJosé “Arruda” Serra? Qual o temor de José “Arruda” Serra?
A bandalheira que permeia o tucanato. Só isso.
Esse tipo de jogo baixosó interessa a José “Arruda” Serra e, a história de Dilma, como dosdemais candidatos, não tem esse perfil de bandidagem tucana.
Esse é de JoséSerra, e ninguém vai tirar dele, pois é a essência de sua história deoportunista, carreirista e corrupto.
Que proposta José Serra apresentou até hoje? Peçam a Índio da Costa para exporalguma coisa sobre educação, mas de improviso, sem ter tempo de decoraro seu papel.
O interesse deles é fazer do Brasil um Brazil, com capital em Washington e centro financeiro em Wall Street.
Recebem para isso. A história do dossiê começou em 2009 e é sujeira de tucanos, disputa de tucanos.
Vale dar umalida na entrevista que o contador Antônio Carlos Atela Ferreiraconcedeu a vários jornais, ele é o pivô da história, eleitor de Serra ejá diz que vai tirar proveito do fato, vai ser candidato a vereador,está procurando partido.
Que tal descobrir asempreiteiras, empresas que prestam serviços ou fornecem algo para ogoverno de São Paulo e outros, envolvidas na história, a velhachantagem, que envolve também a velha propina, coisa que do DNA tucano.
A grita de José Serra não vai resistir a uma investigação séria, até porque,levaria sua filha para a cadeia e provocaria um efeito cascata capaz defazer ruir o esquema FIESP/DASLU…
* Ver http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2009-11-01_2009-11-07.html (Ir em “Covardia de Aécio Neves”)
Larte Braga