TSE barra golpismo tucano ao rejeitar ação do PSDB contra Dilma
O PSDB pode recorrer da decisão do ministro para que a representação seja julgada pelo plenário da Corte Eleitoral.
Além de pedir a cassação do registro de Dilma, a representação acusavaa candidata abuso de poder político e uso da estrutura do Estado parafins eleitorais no caso da violação dos sigilos.
Os tucanos sabem que o episódio não tem relação com a campanha daex-ministra. Até porque a quebra dos sigilos ocorreu em setembro de2009, quando nem Dilma nem Serra eram candidatos ainda. Mesmo assim, oPSDB, auxiliado pela mídia, tenta fazer o falso vínculo numa tentativadesesperada de reverter os baixos índices do tucano nas pesquisaseleitorais.
PT abre processos contra Serra
As sucessivas calúnias de Serra contra a adversária petista motivou oPartido dos Trabalhadores a mover duas ações jurídicas contra o tucano,além de um pedido de investigação contra o presidente nacional do PSDB,Sérgio Guerra.
Secretário-geral do PT e integrante da coordenação da campanha deDilma, o deputado federal José Eduardo Cardozo afirmou ainda que asafirmações de Serra e Guerra dão início à fase de “apelação” dacampanha e indicam que o tucano estaria querendo ganhar no “tapetão”.
“Evidentemente que o objetivo dos nossos adversários é esse, estamos a30 dias das eleições. É evidente que se eles puderem dizer que não foiNero mas nós que incendiamos Roma, eles dirão. (…) Isso é uma faseque nós chamamos de apelação, de tentar ganhar no tapetão. Eleição sedecide no voto, a partir das propostas. Ganhar no tapetão, na tentativade se imputar fatos não verdadeiros a adversários, acho que já passouessa época no Brasil”, disse Cardozo.
Serra perde até para o PSTU
O TSE também negou nesta quinta-feira o pedido de direito de resposta contra o PSTU movido pela coligação de Serra.
A ação dos tucanos acusava a propaganda eleitoral gratuita do PSTU dedistorcer palavras do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nainserção, FHC se refere aos aposentados como vagabundos. Para a JustiçaEleitoral, no entanto, não ficou caracterizado que o PSTU tirou decontexto as palavras do ex-presidente.
“Não há como negar a autoria das afirmações. A propaganda não usou osrecursos de trucagem e montagem para desvirtuar a realidade. Tão poucose valeu de mensagem sabidamente inverídica. Apenas retratou aquilo queo ex-presidente efetivamente disse, sem distorção ou falseamento dosfatos”, afirmou o ministro relator da ação, Joelson Dias.