Tony Blair exigiu parte das reservas para as multinacionais British Petroleum, Shell e British Gas. Informação retirada do La Jornada de 19/4/2011 (p.18), com The Independent, Reuters e AFP.
O governo do ex-primeiro-ministro Tony Blair determinou seis meses antes de invadir o Iraque, ao lado dos Estados Unidos em março de 2003, que as empresas British Petroleum, Shell e British Gas deveriam receber parte das reservas de petróleo e gás naquele país asiático, uma “recompensa para o forte empenho do governante trabalhista nas operações militares contra o presidente Saddam Hussein”, segundo documentos oficiais divulgados nesta segunda (18) em Londres.
Um arquivo contendo notas dos ministérios do Comércio e de Assuntos Exteriores de outubro e novembro de 2002 revela que as ambições do Governo Blair e das empresas da área de energia sobre as reservas de petróleo do Iraque foram a principal causa dos planos de ofensiva a Bagdá.
Os documentos contradizem a posição oficial naqueles dias, em que Blair disse que a teoria da conspiração do petróleo era a “acusação mais absurda” contra a sua proposta de acompanhar Washington na invasão militar do Iraque.
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