Quando a vida é dissolvida em pólvora
Luis Soares, Pragmatismo Político
Parece surreal, mas ainda há quem tente justificar (no Brasil, inclusive) as arbitrariedades cometidas pelos Estados Unidos da América durante o século passado e que se estendem até os dias atuais. Os argumentos são frágeis e desumanos. Ideias construídas com base no mito da prosperidade libertadora que só a terra do tio sam poderia oferecer. Os efeitos da propaganda estadunidense tomaram proporções globais, ludibriando cidadãos até de países que estiveram longe dos epicentros drásticos provocados pelos norte-americanos.
Lembrando os 66 anos do ataque nuclear em Hiroshima, este blog recorre aos arquivos com a intenção de registrar que a história não é contada apenas por vencedores e vencidos, como querem os EUA, sendo os vencedores os mocinhos, e os vencidos os vilões. Mas também por observadores. E não nos referimos aos observadores bajuladores dos “vitoriosos” – caso da grande mídia ocidental. Falamos dos observadores compromissados com a verdade factual e inquietos com quaisquer resquícios de covardia dirigidas ao ser humano.
Confira abaixo dez pinceladas que trazem à baila registros de ações absolutamente desiguais, covardes e desnecessárias. Pelo respeito às vítimas e à História:
1- Soldados do ocidente sentem prazer espancando crianças iraquianas – As imagens fortes revelam o espancamento covarde de crianças iraquianas pelas forças ocidentais que se propuseram a instaurar a “democracia” naquele país. São violações e arbitrariedades conhecidas por todo o mundo, mas que transitam incólumes já que praticadas pela nação mais poderosa do planeta e os seus aliados.
2- Aberração: Para quem ainda acredita que as guerras dos EUA são ‘humanitárias’ – 27 vezes. Vinte e sete vezes os EUA bombardearam algum país, desde 1945. E cada vez tem-nos afirmado que estes atos de guerra eram “justos” e
“humanitários“.
3- O esquadrão da morte norte-americano – Soldados estadunidenses se divertem atraindo crianças afegãs com doces para depois alvejá-las a sangue frio.
4- EUA e Reino Unido negociaram petróleo do Iraque antes da invasão – Sem armas químicas e milhares de inocentes mortos. Documentos enfim comprovam que a invasão do Iraque foi motivada pelo petróleo, mas ninguém até agora foi punido.
5- Soldados americanos se divertem com cadáveres e causam revolta mundial – A revista alemã Der Spiegel publicou
fotografias que mostram abusos de soldados estadunidenses no Afeganistão. Nelas se vê militares junto de cadáveres, que poderiam ser de civis, como se tratam-se de troféus. Diante do escândalo, o exército estadunidense ofereceu desculpas “pelo sofrimento” causado.
6- A Guerra no Afeganistão: Ecos do Vietnã – Arquivo de documentos militares confidenciais que abarcam seis anos da guerra do Afeganistão, publicados na internet pela organização Wikileaks, relatam uma luta inflamada e cada dia mais encarniçada, na perspectiva dos Estados Unidos. E, para todos os afegãos, um horror crescente.
7- Metade dos presos em Guantánamo era inocente, revela WikiLeaks – Os jornais El País,The New York Times e Washington Post publicaram em seus sites uma série de documentos secretos que revelam informações detalhadas sobre a base militar norte-americana de Guantânamo. Os três veículos tratam de fichas de 759 dos 779 presos que passaram pela prisão.
8- WikiLeaks vaza vídeo que mostra crimes de guerra no Afeganistão – A revelação das ações detalhadas de mais de 90 mil incidentes publicados que envolvem militares americanos, forças da Otan, tropas britânicas, francesas e polonesas e expõem um cenário sombrio e pouco convincente em relação aos “avanços” que, segundo o governo americano, teriam ocorrido no Afeganistão.
9- EUA e aliados cometem crimes monstruosos na Líbia – A agressão ao povo líbio difere das outras apenas porque o discurso que pretende justificá-la excede o imaginável no tocante à hipocrisia.
10- Tortura deixa de ser tortura quando praticada pelos EUA? – Afogamento é técnica de tortura praticada aos prisioneiros dos EUA
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