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Não coloquem os bravos Tupiniquins na podre embarcação da Revista Veja

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O que os Tupiniquins têm a ver com as constantes e grandes mentiras veiculadas pela Veja?

Que a Revista Veja é a pior porcaria que existe na imprensa brasileira, qualquer criancinha em aprendizado das primeiras letras já o sabe. Mais tarde aprenderão que as demais publicações das grandes empresas de comunicação do Brasil são todas a mesma droga, mas é natural que comecem a distinguir em que de fato se constitui isso que chamam de imprensa brasileira, através da Revista Veja. Mas o que os Tupiniquins têm a ver com os Civita e seus associados, asseclas e mercenários contratados como pistoleiros da mentira?

Se desde a instauração da Ditadura Militar as grandes empresas de imprensa se tornaram um dos mais vergonhosos acontecimentos da história do país e do povo brasileiro, o que os Tupiniquins têm a ver com isso?

Por quê tanto se os desvalorizar, recorrentemente como agora em que se afirma que os celerados da Editora Abril são a versão tupiniquim da quadrilha de Rupert Murdoch, o líder do crime organizado internacional em ilícitas promoções de escândalos públicos?

É só alguém ou alguma instituição cometer uma grande besteira para se os associar aos Tupiniquins. Por conta de quê? O que os Tupiniquins têm a ver com o apoio dos Civita ao Collor de Melo? O que os Tupiniquins têm a ver com a intransigente defesa dos Civita aos interesses dos espoliadores internacionais que dilapidam recursos naturais brasileiros? O que os Tupiniquins têm a ver com as constantes e grandes mentiras veiculadas pela Veja?

Quem chama FHC, Alckmin e Serra pedindo o pé a meu loro são os Civita, Mesquita, Marinho e Frias. Não os Tupiniquins, que a esses nunca pediram sequer informação de às quantas horas sejam as horas do dia!

Se a Veja tenta escandalizar o óbvio, acusando José Dirceu de manter relações com seus coo partidários, qual a implicação dos Tupiniquins na consumação desta tradição especulativa da publicação? Se a Veja não tem noção do ridículo ou se aposta na idiotia de seus leitores, acaso caberia aos Tupiniquins a responsabilidade de esclarecer que escandaloso seria o Fernando Henrique se encontrar com os ministros ou parlamentares da base de apoio à Dilma Rousseff? Ou o Dirceu se reunir com as lideranças do DEM em suas idas à Brasília?

Caberia aos Tupiniquins explicitar a histeria dos Civita ao tentar indispor Dilma com Lula ou, como agora, cogitar das relações de Dirceu com seus colegas de partido uma tentativa de golpe ao governo Dilma?

Seria função dos Tupiniquins demonstrar a evidência de que os celerados da Veja deliram mais com a promoção de um golpe político, do que adolescentes impossibilitados de concretizarem seus delírios onanistas com os cromos das capas e páginas da Playboy?

Se a insídia, a aleivosia, promoção de infundadas intrigas, práticas criminosas, divulgação de mentiras, expressões da mais baixa e solerte covardia é uma manifestação semanal da quadrilha dos Civita através da Revista Veja, nada disso consta do histórico dos bravos Tupiniquins que há séculos defendem sua cultura e seu povo, lutando pelo reconhecimento de seu território com honradez e valorosa valentia.

Apesar de todas as provações e desrespeitos sofridos desde o século XVI, nenhum Tupiniquim caiu na marginalidade nem saiu inventando falsidades ou tentando enganar os outros por aí, praticando atos condenáveis ao mínimo senso de alguma ética profissional.

À saber: os Tupiniquins são um ramo da grande nação Tupi que ocupou as costas brasileiras desde sua porção Amazônica até o litoral norte do que hoje se conhece como Estado de São Paulo. Especificamente este ramo Tupi indicado como Tupiniquins se concentrava, segundo os mais antigos registros de localização deste povo, entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. Tiveram suas plantações dizimadas por formigas e com a chegada dos Jesuítas sofreram surtos de varíola.

Em 1610 o Padre João Martins conseguiu-lhes uma sesmaria que só foi mensurada em 1760, quando apenas no principal centro desse território os Tupiniquins reuniam-se em cerca de três mil habitantes, mas em censo de 1997 verificou-se que a população Tupiniquim já se reduzira para 1.386 indivíduos.

Só em 28 de agosto de 2007 o governo brasileiro demarcou as terras pleiteadas pelos Tupiniquins, mas esse pleito sempre se baseou em fatos e verdades seculares, e não em algumas décadas de mentiras como as divulgadas pela Veja durante sua existência que em nome da decência profissional se espera o mais breve e efêmera o possível.
Tupiniquins nunca se valeram de manobras escusas e espúrias, ilações e especulações sem qualquer consistência como as recorrentemente praticadas pela Revista Veja ou por toda editora dos Civita e demais empresários da grande imprensa brasileira.

Os Tupiniquins nunca foram falsos e venosos, enganadores ou “estafadores”, como no espanhol se classifica os colunistas e reportes dessa vergonhosa publicação brasileira, já desacreditada e advertida até por seus colegas do hemisfério norte.

Em todo o mundo, ninguém tem um “A” a repreender aos Tupiniquins, enquanto com os pistoleiros da máfia dos Civita até um jornalista dos Estados Unidos já bateu boca, indignado pela manipulação de suas informações sobre Ernesto Che Guevara. Ou também vai se culpar os Tupiniquins pela Veja roubar e manipular informações de seus colegas de outros países?

Se a Veja mente quando quer e como quer, a culpa é da Justiça e da Polícia brasileira.

Os Tupiniquins não têm porque serem responsabilizados por esta bagunça e criminalidade que assalta a consciência da população mascarada de “Liberdade de Expressão”. Quem entende que mentira é “expressão jornalística” e os meios de comunicação devem ser livres para mentir a bel prazer são alguns brancos desse país, não os Tupiniquins!

Não há motivo algum para se os desonrar em comparações com o que existe de mais desonrado nas atividades jornalísticas do Brasil e do mundo.

Inclusive ainda hoje, apesar do reconhecimento de suas terras em 2007, os Tupiniquins continuam admoestados por invasores como a Aracruz Celulose, anunciante da Editora Abril, dos Civita e publicações e teletransmissões dos Marinho, dos Frias e Mesquita, tão inimigos dos Tupiniquim quanto de qualquer outro segmento sócio/cultural e étnico do Brasil.

Portanto, mais respeito com os Tupiniquins. Metam “frecha” lá na Abril, na Veja e no Civita, mas não errem o alvo e nem enfiem os Tupiniquins nessa história. Se não vai ter guerra!

Raul Longo, RedeCastorphoto

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