Tudo errado: quando uma mídia comprovadamente corrupta derruba um ministro suspeito
De lá pra cá, o que aconteceu? O STF mandou o Procurador-Geral trazer provas contra o ministro, além de recortes de jornais e revistas (sic). A Veja, que apresentaria provas, nada mostrou. O policial denunciante (mais sujo do que pau de galinheiro, acusado ou suspeito de ene malfeitos – até de assassinato) também disse à Polícia Federal que não tinha provas contra o ministro a quem acusara. Hoje à tarde faltou a um depoimento na Câmara com a cínica alegação de que o pedido de demissão do ministro (que não havia sido feito) esvaziaria seu depoimento.
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Mas a mídia insistiu. Sábado, domingo, segunda, terça, hoje: nas primeiras páginas dos jornais, na TV, emissoras de rádio, nas revistas, nos portais, o ministro ia (tinha que) cair. Era questão de dias, horas.
Agora à noite, o ministro capitulou. O PC do B, que iria até o fim com ele, aceitou o arreglo, e a mídia corporativa vence mais uma. Batem, e conseguem do governo o que querem (como esse fajuta PNBL e o silêncio sobre a Ley de Medios).
Só não conseguem ainda vencer-nos nas urnas. Mas, até quando? Quantos ministros irão cair até que eles cheguem ao alvo: Dilma Rousseff
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