Setores reacionários não aceitam que um homem com a história pessoal e política de Lula continue gozando de tanto prestígio junto a maioria do povo brasileiro
A política brasileira é um manancial inesgotável de situações multifacetadas que levam as consciências mais ingênuas (no campo político) a conclusões equivocadas que, de tão repetidas com o auxílio dos mais articulados de má fé, acabam se tornando verdades absolutas.
O que se tem notado no governo Dilma é a mobilização concentrada de todas as forças ideológicas de direita, assim como daqueles inúmeros não estritamente ligados ao universo político-partidário, em torno do objetivo comum de descaracterizar os governos petistas de Lula e também este de Dilma Rousseff.
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O mais interessante é que o cerco aos ministérios de Dilma possui mais de um viés. Maior do que a preocupação em mostrar que a corrupção se fortalece e prolifera na atual gestão, é debitar tudo isso à conivência de Lula no trato com os “mal-feitos” (termo que a presidenta gosta de usar) do Estado.
Mesmo fora do poder, a imagem de Luiz Inácio precisa ser empanada, pois não é aceitável que um homem com sua história pessoal e política continue gozando de tanto prestígio junto a maioria do povo brasileiro. E nessa empreitada, para eles gloriosa, porém, na verdade, inconsistente, estão até mesmo “enchendo a bola” de Dilma, taxando-a de caçadora dos ladrões que Lula nomeou e protegeu.
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Ninguém se iluda: depois de Carlos Lupi a “limpeza” prosseguirá, e, ao se ver todos os dias o espetáculo nos órgãos de imprensa, cabe aos mais equilibrados se manterem firmes e não perderem o foco do que está, de fato, acontecendo, e que também manifestem as suas posições.
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