Alfonso Cano, um antropólogo que se destacou na época estudantil por seu compromisso social, acabou seus dias considerado como o maior ideólogo das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e encurralado nas selvas do sudoeste colombiano pelos permanentes bombardeios da polícia.
Alfonso Cana foi assassinado pelas Forças Armadas Colombianas |
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Cano passou a liderar a organização no momento em que Rodrigo Londoño, conhecido como “Timochenko”, um dos membros do secretariado-geral da guerrilha mais antiga da Colômbia, anunciou a morte de “Tirofijo” e conseguinte designação de “Alfonso Cano”, as autoridades começaram a insistir em que o novo líder estava rodeado.
A morte de Cano em meio a operações militares já havia sido especulada em diversas outras ocasiões.
Sáenz nasceu em 22 de julho de 1948 em Bogotá, no seio de uma família de classe média alta. Estudou Antropologia na Universidade Nacional da capital colombiana e, até 2008, foi o chefe político do Bloco Ocidental e membro do Secretariado (chefia máxima) das FARC.
Antes de ingressar nas filas da guerrilha, pertenceu ao Partido Comunista Colombiano como “comissário político”.
Desde o ano de 2000 era o responsável do Movimento Bolivariano da Nova Colômbia, um projeto político desta guerrilha, a maior da Colômbia e a mais antiga da América.
Representou às Farc nos diálogos frustrados com o governo do hoje ex-presidente colombiano César Gaviria (1990-1994), em Caracas, e na localidade mexicana de Tlaxcala, em 1991 e 1992.
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