Luis Soares
Colunista
Política 26/Dez/2011 às 19:16 COMENTÁRIOS
Política

Deputado sugere punição à padres e pastores que pregarem a 'cura de gays'

Luis Soares Luis Soares
Publicado em 26 Dez, 2011 às 19h16

Jean Wyllys (PSOL) concorda que os religiosos são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado. O problema seria o uso de concessões públicas para desumanizar os homossexuais

Jean Wyllys

Deputado Jean Wyllys (PSOL)

O deputado acha que padres e pastores devem ser sancionados por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), provocou uma nova polêmica ao afirmar, em entrevista que padres e pastores devem ser sancionados por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio, e por promoverem programas de “recuperação” ou “cura” da homossexualidade.

Jean disse que a punição deve ser estabelecida em lei, e sugere uma adequação ao projeto de lei que criminaliza a homofobia.

Leia também

“A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa… Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças nesse país… Vai ser bem aceito?”, questionou.

Durante a entrevista, o deputado afirmou que os religiosos “são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”. O problema seria o uso de concessões públicas para “demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual”.

Leia mais

Sobre a união estável entre homossexuais, Wyllys disse que não a considera o bastante. “E também não acredito que nós homossexuais temos que nos contentar com uma sorte de gueto. Nós não temos que ficar com a união estável enquanto o restante da população tem direito ao casamento civil. Isso seria uma cidadania de segunda categoria”, ressaltou.

Fonte: Correio da Bahia

Recomendações

COMENTÁRIOS