Vender, privatizar, terceirizar e faturar.
Por dentro da mais poderosa máfia partidária em atuação no Brasil, sem compromisso algum com o País ou com os brasileirosA trama mostra que a chave do FBI – Federal Bureau of Investigation – era um velho mafioso que testemunharia contra Michael Corleone e daria fim ao propósito de “legalizar” os negócios da “família”.
Como toda quadrilha que se preza a de Michael Corleone tinha a figura do conselheiro. Uma espécie de porta-voz, de analista das decisões e advogado quase sempre.
- PSDB se esforça para esconder escândalo de 4 BILHÕES de reais
- Após 22 anos, Boni admite que Globo armou contra Lula para eleger Collor
- Maitê Proença quer se livrar de Dilma, mas não dos R$13 mil que embolsa da Previdência
É esse conselheiro que visita a testemunha chave do caso, que no passado tivera ligações com a família Corleone e relembra a ele a ética da máfia, o compromisso do silêncio e a forma como devem proceder aqueles que se perdem num determinado momento.
A visita acontece numa prisão e na manhã seguinte a testemunha é encontrada morta dentro de uma banheira e com os pulsos cortados. Estava cumprida a ética da máfia.
–
Aloysio Nunes, o conselheiro |
João Faustino, Gilberto Kassab, José Serra, Paulo Maluf e outros são acusados de envolvimento nos “negócios” da empresa CONTROLAR.
A um “preço módico”, em contrato sem licitação, a empresa realizava vistoria de veículos na cidade de São Paulo, em Natal e planejava atingir dez estados da Federação no próximo ano. O faturamento previsto por João Faustino era de um bilhão de reais e além do ganho dos integrantes da quadrilha, boa parte do dinheiro irrigou e iria continuar irrigando campanhas de candidatos do PSDB, dentre eles José Serra.
Alexandre Moraes, ex-secretário de Transportes de Kassab é o advogado de João Faustino que ao ser solto gritou “Viva o Corinthians”.
Aloysio Nunes foi a Natal lembrar a João Faustino os compromissos éticos da quadrilha, o maior deles o de não abrir a boca envolvendo chefões e, lógico, como no filme, garantir que o criminoso vai ter toda a assistência necessária.
Imagine um fato desses, investigado por uma dessas duplas de detetives que geralmente são os principais protagonistas das séries policiais norte-americanas.
Operador e Patrão |
Com certeza o alvoroço telefônico, em encontros reservados e movimentação financeira para a conta do advogado Alexandre Moraes – o defensor de João Faustino – apareceriam, isso se o pagamento não tiver sido feito cash para um paraíso fiscal, especialidade da filha de José Serra.
E nesses levantamentos, cruzamentos, etc., os nomes de José Serra e outras grandes figuras do tucanato viriam à tona mostrando ligações perigosas dos que formam a quadrilha PSDB.
O escândalo da CONTROLAR é apenas uma ponta – significativa – do que representa todo o processo de atuação política dos tucanos. Vender, privatizar, terceirizar e faturar. Tudo através de laranjas, em vários estados do País – onde elegem prefeitos e governadores –, como foi feito no governo de FHC. A CONTROLAR é apenas uma das muitas fachadas da quadrilha tucana.
Não tem escrúpulos – a quadrilha pela totalidade de seus integrantes – e nem tem compromisso algum com o Brasil ou com os brasileiros.
É, literalmente, a mais poderosa máfia partidária em atuação o Brasil, seguida pelo PMDB, o PR… E outros menores… Evidente.
A demonstração cabal de que o modelo político institucional vigente está falido; a democracia é uma farsa, pois deitam tentáculos mafiosos por todos os poderes da Republica, do aparelho estatal nos seus três níveis (União, Estados e Municípios).
João Faustino em ‘cana’. |
João Faustino entendeu o recado, acolheu as recomendações de Aloysio Nunes. Não é como no filme, um caso de suicídio. Está aí o ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda recolhido ao nada político, mas com todo o patrimônio roubado, garantido pela máfia tucana.
- Jô Soares debocha do governo Dilma Rousseff
- Qual é o único país onde a imprensa tem mais poder que as instituições?
Um detalhe interessante e que bem poderia ser objeto de investigação é o uso de figuras como João Faustino em operações como essa. Em Minas o procurador da FEAM – FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – prestou serviços aos tucanos em um estado do norte do País, foi condenado pelo Tribunal de Contas a devolver dinheiro público – companhia de águas – e no governo Aécio e agora, pontifica “corruptando”, como João Faustino, nos muitos “negócios” tucanos. É conhecido como JoaQUINZINHO. Outro Faustino da vida.
Tudo como o poderoso chefão na vida real, ou o filme, é o mais correto. É apenas a demonstração do que representa o capitalismo, onde a corrupção é princípio, meio e fim.