Gregório Marin Preciado, que é também ex-sócio de José Serra (PSDB-SP) em um terreno no Morumbi, em São Paulo, conseguiu o que nem pobres camponeses sem-terra, naquele governo tucano, conseguiam
Ele conseguiu ocupar um terreno da Marinha em Porto Seguro (BA), na valorizada localidade de Trancoso, no litoral sul baiano, de 31 mil metros quadrados. A área equivalentes a 155 terrenos de 200 metros quadrados, um tamanho razoável para uma casa de classe média sem luxo. Ou ainda, pra usar uma comparação ao gosto do brasileiro, o lote tem a medida de três campos oficiais de futebol – nada mau para uma casinha na praia.
Pela legislação brasileira, por pertencer à União, os beneficiários desse tipo de terreno devem pagar um aluguel ao governo federal.
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Mas uma certidão expedida pelo Ministério do Planejamento (confira acima), mostra que Preciado não está pagando esse aluguel. No fim do documento o alerta é claro: “existe débito em processo de inscrição na Dívida Ativa da União”.
É bom lembrar que um débito com entidade pública só chega à dívida ativa depois de esgotadas todas as instâncias de cobrança ao devedor. Ou seja, Preciado deve e não paga já há muito tempo…
O primo de Serra segue investindo contra o patrimônio público, portanto, como está fartamente demonstrado no livro “A Privataria Tucana”, que mostra antecedentes de não pagamento integral de impostos, tributos e afins a órgãos do governo. Por exemplo, um empréstimo milionário do Banco do Brasil a Preciado foi quase todo perdoado, quando Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-caixa de campanha de Serra) era diretor daquele banco público.
A privataria tucana continua.
Helena Stephanowitz, Rede Brasil Atual
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