Na escola, adolescentes fizeram uma roda ao redor de Rolliver, que foi empurrado, humilhado e chamado de gay, bicha, gordinho. Ao chegar em casa, o garoto cometeu suicídio. Pais culpam a escola.
“Eles o chamaram de gay, bicha, gordinho. Às vezes ele ia embora chorando“, contou um colega de Rolliver. De acordo com o site “Folha Vitória”, o menino deixou uma carta de despedida, onde dizia não entender porque sofria tantas humilhações.
A mãe do garoto, Joselia Ferreira de Jesus, já tinha informado à direção da escola e pedido a transferência dos seus três filhos, mas a escola informou que os irmãos teriam que ser separados e irem cada um para uma escola diferente. A mãe não aceitou a solução. “Eu não tinha denunciado a situação desse meu filho, mas de outro. O Conselho Tutelar também sabia. Eu pedi o remanejamento dos meus três filhos, mas disponibilizaram vagas em escolas diferentes”, lamentou a mãe.
Leia mais
- Jovem gay submetido a ‘sessão de cura’ em Igreja foi eletrocutado, queimado e perfurado
- Militar corre risco de ser expulso por General que “odeia viado” e “sente saudade da ditadura”
- Intolerância: Deputado do PSDB cria projeto para ‘curar gays’
Na sexta-feira antes do Carnaval, Rolliver foi animado para a escola, mas crianças e adolescentes fizeram uma roda ao redor do menino, que foi humilhado e empurrado. Chegando em casa, ele cometeu o suicídio.
Agências
Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook