Apesar de um dos agredidos ter ficado com vários hematomas pelo corpo, corte na testa, lesão em um dos olhos e nas pernas, o caso ficou por isso mesmo pois os seguranças também são policiais militares
As vítimas moram sob o viaduto da Lapa. Uma delas entrou no estabelecimento para comprar uma garrafa de cachaça e, quando se aproximava do caixa para pagar a bebida, foi abordada por um dos seguranças, que a acusou de furto, tendo início uma discussão.
O outro morador de rua, identificado como Sampaio, entrou no supermercado para ajudar o colega que apanhava e foi agredido também, e com mais violência, pelos dois seguranças. Clientes gravaram as agressões com o uso de celulares.
Policiais militares foram acionados. Apesar de Sampaio ter ficado com vários hematomas pelo corpo, corte na testa, lesão em um dos olhos e nas pernas, o caso ficou por isso mesmo pois os seguranças também são policiais militares.
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No pronto-socorro da Lapa, segundo a vítima, os PMs teriam “orientado” Sampaio a, caso registrasse boletim de ocorrência, afirmar que os ferimentos foram causados por uma queda. Os policiais negam e dizem que nada falaram a Sampaio e que ele simplesmente não quis ir para a delegacia.
Mesmo os clientes se prontificando a servirem de testemunha das agressões, Sampaio, com medo de ser alvo fácil de eventuais represálias, pois mora na rua, não registrou queixa. A vítima afirmou que é formada em enfermagem, morava em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, e que resolveu deixar a residência em razão de desentendimentos com a família.
Agências