O governo da Venezuela também manifestou sua solidariedade com o povo argentino. Um comunicado expressou o apoio incondicional ao povo argentino e governo de Cristina Kirchner pelo legítimo direito que têm sobre este conjunto de ilhas
A Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba (parlamento) acrescentou que “adere” a Declaração da Mesa Diretora do Parlamento Latino-Americano que “ratifica” o respaldo ao “exercício irrestrito da soberania” argentina sobre as Ilhas Malvinas, as Ilhas Georgias do Sul e Sandwich do Sul e nos espaços marítimos circundantes.
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Os cubanos chamaram os “parlamentos internacionais, regionais, federais e nacionais a se pronunciarem em favor do estímulo do processo de negociações que, em conformidade com os documentos da ONU, deve ser levado a cabo para culminar com a restituição à Argentina deste legítimo direito”.
Na terça-feira (3) o governo da Venezuela manifestou sua solidariedade com o povo e governo argentinos. Um comunicado da chancelaria do país expressou o apoio incondicional ao povo argentino e governo de Cristina Kirchner pelo legítimo direito que têm sobre este conjunto de ilhas. E reitera que não permitirá uma nova agressão colonialista, tampouco aceitará a intimidação com medidas unilaterais que se encontram à margem da legalidade internacional.
Destróier
O HMS Dauntless está equipado com um avançado sistema de navegação que o torna praticamente invisível aos radares. Ele substituirá o navio britânico HMS Montrose e levará aproximadamente um mês para chegar ao Atlântico Sul, deve fazer escala em alguns países do oeste e do sul da África antes de chegar às águas próximas das Malvinas, onde permanecerá seis meses, segundo informou o Ministério da Defesa britânico.
O desdobramento do destróier causou mal-estar no governo argentino, que disse que o Reino Unido militarizaria o Atlântico Sul e ontem voltou a acusar Londres de “colonialismo“. Após o anúncio de que o destróier seria enviado à região, o governo argentino apresentou uma queixa formal perante a ONU para denunciar o que considera a militarização da área das Malvinas.
Já o Reino Unido insiste que o envio da embarcação não representa uma militarização do Atlântico Sul, mas uma operação de “rotina” que faz parte da contínua presença britânica na região.
Agências