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Pílulas de carne humana retirada de bebês são descobertas na Coreia do Sul

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As pílulas são chinesas e destinadas a clientes sul-coreanos. A Alfândega também alertou para o perigo de bactérias e outros organismos prejudiciais que podem estar presentes nestas pílulas.

Em 2011, um documentário da TV SBS, da Coréia do Sul, revelou que hospitais e clínicas abortistas estatais chinesas participam diretamente do macabro negócio, informando as empresas da morte de um bebê em decorrência de parto ou de aborto

A Coreia do Sul intensificou nesta terça-feira o combate ao contrabando de das pílulas chinesas que contêm pó de carne humana, retirada de fetos ou bebês natimortos, em sua composição. O medicamento é vendido com a promessa de curar doenças e melhorar o desempenho sexual.

De acordo com o jornal inglês Daily Mail, os corpos eram levados e colocados em geladeiras caseiras nas casas dos próprios envolvidos no esquema. Depois, os cadáveres eram removidos e levados para clínicas e colocados em um micro-ondas de secagem, instrumento usado na indústria farmacêutica.

De agosto de 2011 até agora, já foram interceptadas 17.451 cápsulas pela alfândega. As pílulas foram encontradas em pacotes enviados pelo correio ou durante apreensões nos aeroportos.

A maioria das cápsulas vieram de cidades do nordeste da China, como Jilin e Yanji, e eram destinadas a clientes sul-coreanos, de acordo com a Alfândega. Vários estavam escondidos em pacotes contendo medicamentos “regulares”.
Por conta disso, as autoridades da Coreia do Sul aumentaram o controle dos voos provenientes de “certas regiões chinesas” e realizam uma análise muito mais rigorosa das bagagens, disse Kim Soo-Yeon.

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O funcionário da alfândega, Kim Soo-Yeon, informou à agência francesa de noticias AFP um que introduzir estes comprimidos no país viola a lei que proíbe produtos que “ferem a dignidade humana e os valores”.

Por enquanto, as pessoas detidas não pareciam pertencer a uma rede estabelecida. Muitos dos presos asseguraram desconhecer a composição desses “medicamentos”.

A Alfândega também alertou para o perigo de bactérias e outros organismos prejudiciais que podem estar presentes nestas pílulas. Segundo o jornal Chosun Ilbo, essas cápsulas são vendidas entre 40.000 e 50.000 wons cada (de 27 a 34 euros).

A venda dessas cápsulas é baseada em uma superstição, segundo a qual engolir pedaços de crianças pequenas pode curar doenças ou dar grande força física.

Correio do Brasil