José Serra não toma jeito. Depois de se apropriar dos genéricos e do programa anti-Aids, agora ‘mete a mão’ no slogan da campanha de Dilma Rousseff em 2010
Antonio Mello, em seu sítio
O homem é impossível. Serra é um mitômano incorrigível. Ele se diz engenheiro, mas não prova. Também se diz economista, e também não prova.
Em campanha, já afirmou ser o pai dos genéricos (que foi Jamil Haddad).
Afirmou também ser o criador do programa anti-Aids do governo federal, quando os criadores foram a doutora Lair Guerra de Macedo Rodrigues e o professor, médico e ex-ministro Adib Jatene.
Agora, com a cara de pau que lhe é peculiar, o homem dos escândalos das Operações Sanguessugas e Vampiro, o homem das ambulâncias superfaturadas, o homem que desistiu de um processo contra o jurista Bierrenbach, quando este solicitou exceção de verdade para provar o que dissera (“José Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do Governo Montoro e saiu rico… Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente… Poucos o conhecem. Engana muita gente. Chama-se José Serra. Fez uma campanha para deputado federal miliardária. Prejudicou a muitos dos seus companheiros…[Ele e Maluf] têm ambição sem limites. Uma sede de poder sem nenhum freio. E pelo poder eles são capazes de tudo“)…
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Pois, agora, esse mesmo José Serra se apropria do slogan da campanha de Dilma em 2010 (“Para o Brasil seguir mudando”) e o transforma em “Para São Paulo seguir avançando”, que é o desta sua campanha para a prefeitura de São Paulo.
Só que o Datafolha mostra que 80% dos paulistanos querem um novo governo. O paulistano não quer seguir, quer um governo diferente do atual Serra-Kassab, quer mudar.
Por isso, o mitômano vai continuar na fila, à espera de uma próxima eleição.