Não é a primeira vez que o PSOL se une à DEM e PSDB, como mostra a foto abaixo.
O PSOL costuma adotar como linha de atuação uma rigorosa análise de suas lideranças partidárias, o que se refletiu, por exemplo, na ausência de uma coligação em torno da candidatura de Marcelo Freixo para a Prefeitura do Rio de Janeiro. Mas até o partido, considerado radical nas suas escolhas eleitorais, acaba deixando isso de lado em troca de votos em algumas oportunidades.
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É o caso da disputa em Resende, no interior do estado do Rio. Nesta semana, os psolistas acertaram o apoio à chapa do atual prefeito, José Rechuan (PP), que já contava com o apoio de DEM e PSDB. Com isso, socialistas e tucanos dividirão o mesmo palanque.
Se não bastasse isso, o PSOL ainda faz parte de um bloco inusitado nas eleições proporcionais (para vereadores): juntou forças com PRTB, PSC e PCdoB.
Este último, aliás, frequentemente é alvo de fortes críticas dos psolistas no âmbito nacional, especialmente por conta do escândalo envolvendo o ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva.
Atualização: A assessoria do PSOL informou que a aliança inusitada do partido com o DEM e o PSDB, em Resende, no Rio de Janeiro, não foi realizada. A notícia que foi divulgada chamava atenção para a curiosa articulação política para as eleições de 2012. O PSOL, sempre muito crítico e criterioso em suas coligações, que seguem um viés ideológico, teria decidido optar pelo pragmatismo no município de Resende, no Rio de Janeiro.
Já nas eleições proporcionais (para vereador) o PSOL se juntou com PRTB, PSC e PCdoB – o partido do ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva. O PSOL foi um dos dos críticos mais ácidos de Silva, por conta de gastos supostamente irregulares em cartões de crédito corporativos na gestão do ex-ministro do PCdoB.
Agências