Padre admitiu o erro: "Eu pequei, mas continuo a acreditar na Igreja”, e de joelhos implorou por perdão
James Curths e sua irmã foram surpreendidos em sua casa perto da meia-noite de 12 de agosto, domingo, com um garoto de 12 anos que apareceu correndo, ofegante, pedindo socorro.
Atrás dele vinha um homem bêbado de cueca ou o que parece ser um maiô. Era o padre Angel Armando Perez, pároco da Igreja São Lucas, de Woodburn, uma cidade de 20.000 habitantes do Estado de Oregon (EUA).
“Ele [o garoto] estava muito aterrorizado e quase em lágrimas”, disse Curths.
Angel desistiu do menino quando Curths disse que ia chamar a polícia. O padre foi preso horas depois.
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Salem, o garoto, contou a Curths e depois à polícia que tinha ido para a casa de Perez onde passaria alguns dias porque o padre disse que ia levá-lo para as montanhas.
O passeio foi proposto pelo padre, em pedido feito à mãe do menino em um encontro na igreja.
Quando estava dormindo em uma cama de ar montada na sala da casa, Salem, com a bermuda abaixada, acordou com o barulho de flashes e a mão do padre na sua genitália. Perez já estava de cueca. Antes de o garoto dormir, o padre tinha lhe dado cerveja.
Salem disse que saiu correndo, mas não esperava que o padre fosse atrás.
À polícia, segundo relato de Curths, o padre disse que não se lembrava de nada porque tinha bebido demais. Mesmo assim admitiu ter cometido um erro. “Eu pequei, mas continuo a acreditar na Igreja”, ele teria dito. E de joelhos implorou por perdão.
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