Diretor de filme que revoltou islâmicos põe lenha na fogueira: "Islã é um câncer!"
“O Islã é um câncer”, diz diretor de filme que revoltou islâmicos. “A Inocência dos Muçulmanos” mostra islâmicos perseguindo católicos e o profeta Maomé mantendo relações sexuais
“O Islã é um câncer e ponto final”, afirmou nesta quarta-feira (12/09) o diretor do filme que provocou manifestações de repúdio nas embaixadas dos Estados Unidos na Líbia e no Egito, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. Esta é a ideia que deu base à produção milionária A Inocência dos Muçulmanos que compara os islâmicos a um burro e mostra o profeta Maomé tendo relações sexuais com diferentes mulheres.
Escondido em um lugar não identificado, Sam Bacile continuou a provocar os fiéis do Islã. O norte-americano, que prefere se identificar como um israelense judeu, acredita que o filme vai ajudar o Estado judeu a dominar o território da Palestina por mostrar as falhas do Islã ao mundo.
“É um filme político”, disse ele ao descrever a sátira islamofóbica, que foi financiada por mais de 100 doadores judeus e custou US$ 5 milhões. O filme de duas horas foi filmado ao longo de três meses na Califórnia e utiliza atores amadores.
Apesar do trailer de A Inocência dos Muçulmanos ter sido divulgado em julho por meio do YouTube, o filme só conquistou a atenção do público depois de ganhar legendas em árabe na semana passada. Desde então, milhares de pessoas assistiram à versão, aprovada pelo diretor, e uma emissora egípcia chegou a reproduzi-la.
Em apenas 13 minutos, o trailer mostra, de um jeito cômico, muçulmanos atacando uma cidade e todos aqueles que possuem religião diferente, incluindo uma bela garota com uma cruz no peito. Em outras cenas, o profeta Maomé é chamado de “bastardo”, briga por um pedaço de carne com uma de suas esposas, aparece sem cuecas e faz sexo oral em uma mulher.
Para assistir ao trailer do filme, clique aqui.
O filme provocou a ira de centenas de islâmicos que protestaram nesta terça-feira (11/09) em frente à Embaixada dos EUA no Cairo, capital egípcia, e ao consulado do país em Bengazi, segunda maior cidade da Líbia. Em decorrência dos protestos, o embaixador norte-americano na Líbia, J. Christopher Stevens, e outros três funcionários morreram, segundo informaram autoridades dos EUA e do país nesta quarta-feira (12/09).
A Inocência dos Muçulmanos, no entanto, conquistou o apoio de Terry Jones, pastor norte-americano, que pretende transmitir o filme na próxima quinta-feira (13/09) em sua igreja, na Flórida. “É uma produção norte-mericana, não foi feita para atacar os muçulmanos, mas mostra sua ideologia destrutiva”, disse ele, que foi responsável por queimar dezenas de cópias do Alcorão, livro sagrado do Islã.
Marina Mattar, Opera Mundi