Veraza aludiu à destruição do ambiente, e a “fenômenos naturais não casuais”, produzidos por uma indústria extrativa que “não se detém na despesa de energia por parte de um capitalismo voraz”
“O capitalismo propiciou uma degradação no mundo, que deve se eliminar por meio de um pensamento livre e emancipatório”, afirmou o intelectual mexicano Jorge Veraza, durante um seminário na Universidade Experimental das Artes, em Caracas.
O escritor, que recebeu recentemente o Prêmio Libertador ao Pensamento Crítico 2011, chamou à luta constante para vencer tal degradação, que invadiu diversos espaços.
“Muitas vezes não sabemos que caminho seguir. Temos que desenhar esses caminhos. Retomar pensamentos antigos, construir novos”, disse o pesquisador, que destacou a importância do aprofundamento na obra do filósofo alemão Carlos Marx.
Veraza aludiu à destruição do ambiente, e a “fenômenos naturais não casuais”, produzidos por uma indústria extrativa que “não se detém na despesa de energia por parte de um capitalismo voraz”, referiu a Agência Venezuelana de Notícias.
O próprio intelectual tem dito que ao desenvolver novos conceitos sob o espírito marxista, é possível analisar a realidade latino-americana e mundial, e propiciar o reencontro do pensamento de Marx com a região.
Veraza recebeu no último sábado (8), na Venezuela, o Prêmio Libertador ao Pensamento Crítico 2011, por sua obra Do Reencontro de Marx com América Latina na época da Degradação Civilizatória Mundial.
Instituído em 2005 para reconhecer o trabalho reflexivo de autores da área, o galardão foi entregue em uma cerimônia presidida pelo ministro venezuelano de Cultura, Pedro Calzadilla, no teatro Teresa Carreño.
Prensa Latina