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Cristovam Buarque defende dinheiro do petróleo para a educação: “pré-sal é das crianças”

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O parlamentar manifestou ainda sua satisfação com a aceitação crescente de seu projeto que obriga os pais ou responsáveis a visitar a comparecer à escola de seus filhos pelo menos duas vezes por mês para acompanhar seu desempenho

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), em pronunciamento esta semana, disse esperar que os recursos dos royalties do petróleo da camada pré-sal possam ser investidos na educação, alertando que o petróleo precisa ser usado para construir o futuro. Cristovam mencionou o projeto que apresentou com o ex-senador Tasso Jereissati na legislatura passada, que direcionava os recursos do pré-sal para um fundo com rentabilidade permanente cuja renda seria destinada à educação:

Senador Cristovam Buarque volta a defender aplicação dos recursos do pré-sal em educação. (Foto: Agência Senado)

– O pré-sal pertence às crianças, não pertence a nós adultos – afirmou.

O senador propôs que os recursos do pré-sal sejam distribuídos a estados e municípios proporcionalmente ao número de crianças na escola. Ele salientou que a medida beneficiaria notavelmente o Rio de Janeiro por ser o segundo estado com maior população estudante.

Responsabilidade

O parlamentar manifestou sua satisfação com a aceitação crescente de seu projeto que obriga os pais ou responsáveis a visitar a comparecer à escola de seus filhos pelo menos duas vezes por mês para acompanhar seu desempenho. Segundo ele, os senadores que examinam a matéria estão de acordo com o projeto, discordando apenas da proposta de punição aos pais que não comparecerem. Cristovam citou, à propósito, duas reportagens exibidas pelo programa Fantástico, da TV Globo, sobre o assunto.

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– Com imagens e entrevistas, [o programa] mostrou como a presença dos responsáveis muda a cara e o funcionamento das escolas.

Economia

Cristovam Buarque citou artigo do professor Vinícius Torres Freire, publicado na edição de domingo (11) da Folha de S. Paulo, com críticas ao governo federal por ter colocado a educação em segundo plano nas medidas de recuperação da economia e denunciando a insustentabilidade de um modelo econômico cada vez mais dependente de bens primários.

– E olhe que o estudo não mostra o que a indústria de fato cria. Se colocasse o que é criado aqui, acho que nem primário seríamos, mas um país zerado em vez de primário – disse o senador.

Agência Senado