Luis Soares
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Copa do Mundo 03/Abr/2013 às 20:51 COMENTÁRIOS
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Prostitutas recebem aulas grátis de inglês como preparação para a Copa 2014

Luis Soares Luis Soares
Publicado em 03 Abr, 2013 às 20h51

Prostitutas de BH têm aulas grátis de inglês para se preparar para a Copa do Mundo de 2014

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Prostitutas de BH têm aulas grátis de inglês para se preparar para a Copa 2014.

A ideia é ensinar o básico. “Fruits” (frutas), por exemplo. Mas o “vocabulário técnico”, como “condom” (preservativo), também estará presente em aulas de inglês que prostitutas de Belo Horizonte terão para receber os turistas na Copa de 2014.

“Elas vão aprender frutas, verduras, legumes. Mas algumas palavras a gente pode trabalhar mais, no sexo, no fetiche”, diz Cida Vieira, 46, presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais.

Cerca de 20 garotas de programa já se inscreveram para participar do curso gratuito, organizado pela instituição. A expectativa de Cida é que até 300 das 4.000 associadas frequentem as aulas até o final do ano.

As classes de idiomas já têm local para acontecer: uma sala cedida pela Associação dos Amigos da Rua Guaicurus (zona de prostituição de Belo Horizonte).

VOLUNTÁRIOS

O grupo busca professores voluntários. A vice-presidente Laura do Espírito Santo, 54 (mas “colocando muita menina de 20 no chinelo”), diz que a associação já conta com psicólogos e médicos voluntários, o que a faz acreditar que não haverá dificuldade.

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Se for preciso, porém, serão contratados profissionais.

A ideia é que o curso dure entre seis e oito meses e que as primeiras turmas tenham início até abril. A associação planeja ainda aulas de francês e italiano.

QUALQUER PROFISSÃO

Para Pollyana Temponi, 27, “profissional do sexo há três”, o inglês vai servir para negociar preço e combinar como vai ser o programa com o cliente.

“Hoje em dia em qualquer profissão você tem que saber inglês”, diz.

Outras sonham mais alto: “Vou fazer o curso porque a única coisa que sei falar hoje é ‘I love you’. É inglês, né? Te amo? Isso fica difícil falar. Mas talvez, quem sabe? Posso me apaixonar”, diz a prostituta C., 54, que não quis ter seu nome divulgado.

Luiza Bandeira, FolhaPress

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