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Menina de 4 anos estuprada na Índia morre após 12 dias internada

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Após 12 dias no hospital, morre menina de 4 anos estuprada na Índia. Criança faleceu após sofrer um ataque cardíaco; suspeito do crime foi preso pela polícia na semana passada

Após 12 dias internada, morreu na última terça-feira uma menina de quatro anos vítima de estupro na Índia. Segundo informações do Hospital Care de Nagpur, no Estado de Maharastra, ela sofreu um ataque cardíaco enquanto estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após permanecer oito dias em coma induzido.

Manifestantes indianas protestam contra estupro de crianças na Índia. Diversos casos de violação sexual foram registrados (Foto: Agência EFE)

Recentemente, outra criança, de cinco anos, também foi violentada na Índia. Ela ficou em poder do agressor por diversos dias seguidos e também precisou ser hospitalizada.

Em 17 de abril, um homem de 35 anos atraiu a garota com doces e chocolate e em seguida a estuprou próximo à casa da família da menina, na cidade de Ghansaur, no estado de Madhya Pradesh, região central do país. Os pais a encontraram sangrando e, às pressas, a levaram a um hospital local. Ao ver a gravidade do caso, os médicos decidiram transferi-la para Nagpur.

O suspeito foi identificado pela imprensa local como Firoz Khan. Ele foi detido seis dias após o estupro pela polícia indiana. Na semana retrasada, Nova Délhi foi palco de intensas mobilizações populares nesta após o registro do estupro de uma outra menina de cinco anos. Os principais protestos ocorreram no “manifestódromo” de Jantar Mantar. Manifestantes romperam barreiras instaladas pela polícia para seguir em direção ao Parlamento indiano, informou a emissora local NDTV.

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Após os incidentes com as forças de segurança, Nandini Rao, uma ativista do coletivo cidadão contra o assédio sexual, afirmou à Agência Efe em Jantar Mantar que “a atitude da polícia e dos políticos” precisam ser revisadas perante os casos de estupro.

“Como isso pode ter ocorrido? O homem que estuprou a menina de cinco anos não tinha medo, tanto que realizou a ação no mesmo edifício em que ela vivia. É muito injusto. Não tenho palavras para descrever tanta tristeza”, declarou Nandini.

Opera Mundi