Paul McCartney faz apelo à Russia por líder do grupo Pussy Riot. Ex-beatle protestou também contra as más condições que as cantoras vivem na prisão
Após a justiça russa proibir a presença de Maria Alekhina, líder da banda Pussy Riot, na audiência que julgará pedido de liberdade condicional — o que fez a cantora iniciar greve de fome –, o ex-beatle Paul McCartney se sensibilizou com a situação e enviou cartas a Moscou pedindo para que reconsidere a decisão. Paul protestou também contra as más condições em que as integrantes da Pussy Riot estão vivendo.
“Minha opinião pessoal é que continuar com o encarceramento de Maria será prejudicial para ela e para a situação geral que, certamente, está sendo observada por todo o mundo”, afirma o cantor, que já havia expressado no passado seu apoio ao grupo.
O músico fez também um apelo aos seus fãs na Rússia para colaborarem com Alekhina. “Eu tenho um longo relacionamento com o público russo e, por isso, estou fazendo esse pedido com espírito de amizade à Rússia para que todas as pessoas sejam tratadas com paixão e doçura” afirmou.
O tribunal municipal de Berezniki, que analisa a demanda de libertação antecipada apresentada por Alekhina negou o pedido. Ela só poderá acompanhar a audiência por videoconferência.
Alekhina, que denunciou uma “violação” de seus direitos, pediu a saída do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audiência, mas a demanda também foi negada. Yekaterina Samutsevich, outra das três jovens das Pussy Riot, foi libertada depois de apresentar recurso. Já a Nadezhda Tolokonnikova, a última a ser acusada, o tribunal negou-lhe o direito ao recurso.