Populção denúncia extermínio de cães em cidade do Pará. Somente entre os dias 28 e 29 de maio, mais de 300 cães foram exterminados na cidade. Até mesmo cães domésticos foram retirados das casas
Uma iniciativa da prefeitura de Santa Cruz do Arari, localizada no arquipélago do Marajó, no Pará, vem gerando polêmica. Segundo a população do município, o prefeito Marcelo Pamplona estaria oferecendo de R$ 5 a R$ 10 para quem capturar cães e removê-los das ruas da cidade.
A medida, entretanto, fugiu do controle. Somente entre os dias 28 e 29 de maio, mais de 300 cães foram exterminados na cidade. O caso foi denunciado pelo morador Aragonei dos Santos, que registrou imagens da população agredindo, caçando e transportando os animais para ilhas sem água ou comida.
Até mesmo cães domésticos foram retirados das casas. De acordo com Pamplona, a iniciativa foi adotada para diminuir a sujeira nas ruas e as doenças transmitidas pelos animais. Segundo a população, a prefeitura estaria pagando R$ 5 por machos e R$ 10 por fêmea capturada.
Em entrevista ao “SBT“, Altevir Lopes, diretor do Centro de Zoonoses de Belém, capital do Pará, afirmou que a medida pedia aos cidadãos que encaminhassem os cães capturados para a Prefeitura. Porém, segundo os moradores da cidade, os cães capturados sofrem maus tratos e posteriormente são mortos. Já o prefeito nega o extermínio e afirma que os animais são levados para a zona rural do município.
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Um inquérito foi instaurado na Delegacia de Meio Ambiente (Dema), após a divulgação das imagens. De acordo com a Polícia Civil, a denúncia cita ainda Marcelo Pamplona como incentivador do extermínio na cidade. Caso os maus tratos e as mortes sejam confirmadas, os envolvidos podem ser condenados a até três anos de cadeia.
com Agências