Marco Feliciano fala em candidatura à Presidência: "Me tornei um símbolo"
Pastor Marco Feliciano não rechaça candidatura à Presidência da República, revela ressentimento com Dilma Rousseff e afirma: “Eu me tornei um símbolo”
Em entrevista ao Blog da Folha de Pernambuco, publicada nesta segunda-feira (21), o deputado federal Marco Feliciano (PSC) não nega a possibilidade de se candidatar à presidência da República, em 2014. “O futuro a Deus pertence”, afirmou o parlamentar.
Feliciano disse, na entrevista, que o PSC recebe, em São Paulo, mil ligações diárias pedindo sua candidatura à presidência. “Eu não sei o que pode acontecer daqui pra frente”, afirma o pastor.
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Ainda sobre o pleito eleitoral de 2014, Feliciano afirmou que se “tornou um símbolo” no Brasil, desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), e que manda “para o segundo turno qualquer candidato”. A respeito das eleições de 2014, o parlamentar afirmou que tem “grande apreço” por Eduardo Campos (PSB). “É um rapaz brilhante, tem um entusiasmo tremendo.”
Aécio Neves também foi lembrado pelo deputado. “Tancredo Neves, seu avô… Naquele momento, eu era um adolescentezinho, mas que ouvia a música ‘Coração de estudante’ e chorava sem entender o por quê”, afirmou Feliciano
Mágoa
A presidenta Dilma Rousseff magoou Feliciano. O deputado alega que contrariou seu partido, o PSC, e apoiou a petista nas eleições de 2010. Porém, após os protestos que ocorreram por conta do pastor ter assumido a presidência da CDHM, a presidenta não se manifestou. “E, de repente, no momento que eu mais precisei da presidente, ela se calou. O governo não se manifestou através da boca da presidente, acerca de eu ter assumido a presidência da Comissão de Direitos Humanos”, afirmou.
Em outro trecho, o parlamentar conta que após ser “traído” decidiu “vasculhar a ideologia” do PT e descobriu que “a filosofia deles é enraizada no marxismo, e com ‘M’ maiúsculo, em que se vê a religião como um freio no progresso do mundo. Eu descobri que eu estava lutando do lado de meu inimigo.”
Orientação política
Apesar de invocar o “marxismo petista”, Feliciano afirmou, na entrevista, que no “nosso país não tem mais isso”, de esquerda e direita. “Meu partido é um partido de centro, né? Eu falar que sou de direita pode soar pretensioso demais.”