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Facebook defende publicação de vídeos com decapitação

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O Facebook foi criticado recentemente por permitir a exibição de vídeos de decapitações. A rede social pretende continuar veiculando este tipo de conteúdo desde que sejam usados no "contexto correto"

Facebook defende veiculação de vídeos com decapitação, mas quer aumentar mecanismos de advertência para ‘compartilhamento responsável’ (reprodução)

O Facebook vai continuar permitindo que usuários postem vídeos de decapitações desde que sejam usados no “contexto correto”, afirmou o diretor de políticas do Facebook para a Grã-Bretanha e a Irlanda, Silmon Wilner.

Em depoimento ao Comitê para Cultura, Mídia e Esporte da Câmara Baixa britânica, Milner disse a parlamentares que imagens desse tipo podem servir para expor “abusos contra direitos humanos”.

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O Facebook foi criticado recentemente por permitir a exibição de vídeos de decapitações, em meio a preocupações quanto aos danos psicológicos que podem causar.

Em maio, o Facebook introduziu uma proibição temporária para vídeos de decapitação, mas anunciou no mês passado que acreditava que os usuários deveriam ser livres para assistir a este tipo de conteúdo.

“Somos gratos por viver em um país onde decapitações não são comuns”, afirmou Wilner, a respeito da Grã-Bretanha.
Ele argumentou que, em algumas partes do mundo, decapitações são “parte normal da vida” e que ativistas de direitos humanos podem querer “usar a nossa plataforma para destacar o que está acontecendo”.

Tais pessoas estariam “condenando, e não glorificando” essas ações, e haveria “um espaço para as pessoas compartilharem esse tipo de conteúdo no contexto certo”, acrescentou.

Termos e condições

O Facebook permite que adolescentes com 13 anos ou mais possam se tornar membros da rede social.

O link de termos e condições informa que fotos ou vídeos que “glorifiquem a violência”, além de outros materiais proibidos, serão removidos.

BBC