O Facebook foi criticado recentemente por permitir a exibição de vídeos de decapitações. A rede social pretende continuar veiculando este tipo de conteúdo desde que sejam usados no "contexto correto"
O Facebook vai continuar permitindo que usuários postem vídeos de decapitações desde que sejam usados no “contexto correto”, afirmou o diretor de políticas do Facebook para a Grã-Bretanha e a Irlanda, Silmon Wilner.
Em depoimento ao Comitê para Cultura, Mídia e Esporte da Câmara Baixa britânica, Milner disse a parlamentares que imagens desse tipo podem servir para expor “abusos contra direitos humanos”. Leia também
Putin parabeniza Trump por vitória: “Se ele fizer uma ligação, estou pronto para conversar”
Trump venceu com folga na cidade de fake news sobre imigrantes comendo pets
A vitória de Donald Trump é só um sinal do que está por vir
Imagens mostram que sobrinho do rapper Eduardo Taddeo foi executado com 8 tiros pelas costas
Deputado federal Mario Frias é internado às pressas em Brasília
O Facebook foi criticado recentemente por permitir a exibição de vídeos de decapitações, em meio a preocupações quanto aos danos psicológicos que podem causar.
Em maio, o Facebook introduziu uma proibição temporária para vídeos de decapitação, mas anunciou no mês passado que acreditava que os usuários deveriam ser livres para assistir a este tipo de conteúdo.
“Somos gratos por viver em um país onde decapitações não são comuns”, afirmou Wilner, a respeito da Grã-Bretanha.
Ele argumentou que, em algumas partes do mundo, decapitações são “parte normal da vida” e que ativistas de direitos humanos podem querer “usar a nossa plataforma para destacar o que está acontecendo”.
Tais pessoas estariam “condenando, e não glorificando” essas ações, e haveria “um espaço para as pessoas compartilharem esse tipo de conteúdo no contexto certo”, acrescentou.
Termos e condições
O Facebook permite que adolescentes com 13 anos ou mais possam se tornar membros da rede social.
O link de termos e condições informa que fotos ou vídeos que “glorifiquem a violência”, além de outros materiais proibidos, serão removidos.
BBC