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Instituto Royal é invadido novamente para libertação de ratos e camundongos

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Instituto Royal volta a ser invadido e depredado. Invasores renderam os vigias, promoveram novo quebra-quebra e levaram ratos e camundongos

Instituto Royal (divulgação)

Uma semana depois de ter anunciado o encerramento de suas atividades, o Instituto Royal, de São Roque, que utilizava cães da raça beagle para testes de medicamentos, voltou a ser invadido e depredado na madrugada desta quarta-feira, 13, por ativistas mascarados. Em nota, o Royal informou que a maioria dos roedores que ainda permaneciam no local foi levada.

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De acordo com a assessoria de imprensa, os invasores renderam os vigias e promoveram um novo quebra-quebra nas instalações. Portas foram arrombadas para que o grupo tivesse acesso ao local em que eram mantidos ratos e camundongos.

Esses animais não haviam sido levados quando o instituto foi invadido pela primeira vez, no dia 18 de outubro. Na ocasião, foram retirados 178 cães da raça beagle e alguns coelhos. Na nova invasão, segundo o instituto, os vigias foram ameaçados e sofreram “tortura psicológica”. Na semana passada, o instituto anunciou o encerramento das atividades em São Roque por “falta de segurança”.

Fechamento. A invasão e a retirada dos cães fizeram com que o instituto perdesse “quase todo o plantel de animais e aproximadamente uma década de pesquisas”, segundo a nota divulgada pelo Royal no anúncio do fechamento da unidade no interior paulista. Os funcionários foram desligados e foi mantido apenas o Comitê de Ética, formado por veterinários, biólogos e membros da Sociedade Protetora dos Animais. A decisão não afeta, por enquanto, a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não ocorre experimentação em animais.

O instituto realiza desde 2005 testes pré-clínicos de remédios usados no tratamento de doenças como câncer, diabete, hipertensão e epilepsia, entre outros. De acordo com o Royal, a partir de agora as pesquisas terão de ser feitas fora do País, até que outro laboratório seja credenciado pelo Conselho Nacional de Controle e Experimentação (Concea).

Agência Estado