Partido de Marco Feliciano acredita que notoriedade alcançada pelo deputado pode fazer dele um dos mais votados de 2014, garantindo a eleição de mais três parlamentares em São Paulo
Dirigentes do Partido Social Cristão (PSC) em São Paulo acreditam que o deputado federal paulista Marco Feliciano, graças à notoriedade alcançada desde que se elegeu presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, possa ser um grande puxador de votos da legenda em 2014, repetindo fenômeno de Tiririca (PR-SP) em 2010.
Na ocasião, o humorista foi o parlamentar mais votado do país, com 1,35 milhão de votos, assegurando a própria vaga e outras três cadeiras para sua coligação. Leia também
Trump venceu com folga na cidade de fake news sobre imigrantes comendo pets
A vitória de Donald Trump é só um sinal do que está por vir
Imagens mostram que sobrinho do rapper Eduardo Taddeo foi executado com 8 tiros pelas costas
Deputado federal Mario Frias é internado às pressas em Brasília
Padre que aparece em fotos íntimas com outros homens é afastado pela Igreja em SP
De acordo com declaração dada ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente do diretório regional da agremiação, Gilberto Nascimento, prevê que o partido possa passar dos atuais dois deputados eleitos por São Paulo para até cinco nas próximas eleições. “Feliciano virou um pop star”, afirmou o também pastor evangélico à reportagem do periódico.
“É o deputado mais citado do país, acho que é o evangélico que mais tem CDs rodando por aí e já deve ser o mais procurado [por candidatos a deputado estadual] para fazer dobradinhas em 2014.”
Para que a bancada do PSC chegue ao número projetado por Nascimento, Feliciano teria que obter uma votação superior a 1,2 milhão de votos, segundo estimativas.
A possível concentração de votos evangélicos em Feliciano, contudo, preocupa líderes da Assembleia de Deus, que temem uma diminuição de sua bancada em Brasília.
Isso poderia acontecer se os eleitores acostumados a votar de forma pulverizada nos candidatos da igreja resolverem votar maciçamente em Feliciano, o que ajudaria a eleger candidatos do PSC que não necessariamente evangélicos, prejudicando outros da Assembleia.