

Para Feliciano, Mandela “implantou a cultura da morte dentro da África do Sul” (Ilustração / Pragmatismo Politico)
Para Marco Feliciano, Nelson Mandela “implantou a cultura da morte dentro da África do Sul”
Em entrevista ao portal IG, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) criticou o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, falecido no último dia 5 de dezembro. “Quem mata uma criança, para mim, não é meu amigo. Então Mandela implantou a cultura que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul.”
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Como presidente, Mandela legalizou o aborto em 1996, na África do Sul, com o intuito de combater os altos índices de violência sexual contra as mulheres.
Ainda na mesma entrevista, Feliciano comentou outros temas, como o pleito eleitoral de 2014. O pastor, que indicava uma aproximação e apoio ao candidato Eduardo Campos (PSB), recuou. “Para que ferir um povo que tem peso de voto?”, perguntou o deputado, que afirma ter lido entrevistas em que Campos declara ser favorável à cobrança de impostos de igrejas.
“Luta do século”
O pastor ainda falou sobre sua atuação parlamentar à frente da Comissão de Direitos Humanos, que provocou diversos protestos pelo país em 2013. Segundo Feliciano, a proposta conhecida como “cura gay” pode ser votado em 2014. “O projeto não morreu, ele foi retirado de pauta. O autor do projeto, deputado João Campos (PSDB-GO), pode voltar (a colocá-lo em discussão) a qualquer momento no próximo pleito.”
Feliciano confirmou o interesse em disputar uma vaga no Senado. O deputado afirmou que um possível embate eleitoral contra o senador Eduardo Suplicy (PT), em São Paulo, “seria a luta do século”.