Redação Pragmatismo
Direita 07/Fev/2014 às 11:10 COMENTÁRIOS
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Jornalista é ameaçada de morte após criticar apresentadora do SBT

Publicado em 07 Fev, 2014 às 11h10

Jornalista é ameaçada de morte após discordar e criticar comentário da apresentadora do SBT, Rachel Sheherazade

sheherazade ameaça de morte
Após criticar Rachel Sheherazade, jornalista e professora Ciele Victor é ameaçada de morte (Edição: Pragmatismo Político)

Na manhã desta quinta-feira, 6, a professora universitária e jornalista Cilene Victor da Silva foi ameaçada de morte. De acordo com relato dela em sua página pessoal no Facebook, duas intimidações foram feitas por telefone, além de outras que recebeu pela rede social ou mensagens. A profissional acredita que a violência é resultado de suas críticas ao trabalho da apresentadora do SBT, Rachel Sheherazade. As informações são do portal Comunique-se.

Cilene fala que recebeu duas ligações hoje de manhã com ameaças e intimidações. As vozes do outro lado da linha, segundo ela, eram masculinas. A professora conta que não imaginou ser intimidada e revela que a violência começou após um perfil no Facebook em nome da Rachel divulgar sua página pedindo que denúncias fossem feitas (confira aqui). “Segundos após o post, comecei a receber 10, 20, 50 recados com mensagens de agressões à minha integridade física e moral”.

Sobre a violência, ela diz não ter medo do que ouviu pelo telefone. “As ameaças telefônicas não me assustaram, pois as ligações vieram sem identificação, mas as que escreveram aqui (no Facebook) sim porque tem nome completo das pessoas. Isso mostra que elas não têm nada a perder”.

O caso

Nesta semana, Cilene falou sobre o trabalho de opinião de Rachel exibido pela emissora de Silvio Santos no ‘SBT Brasil’. A professora repudiou o ponto de vista da apresentadora, que definiu como “marginalzinho” um garoto de 15 anos que foi amarrado nu a um poste e torturado no Rio de Janeiro.

Segundo Rachel, “num país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, a atitude dos ‘vingadores’ é até compreensível”.

Docente da Cásper Líbero, a acadêmica questionou onde “estão o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Fenaj, o Sindicato Jornalistas São Paulo, a direção de Jornalismo do SBT?” e sugeriu que uma investigação fosse feita pelo Ministério Público.

Nathália Carvalho

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