Redação Pragmatismo
Direita 17/Fev/2014 às 14:33 COMENTÁRIOS
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Resposta ao discurso fascista do deputado Carlos Heinze

Publicado em 17 Fev, 2014 às 14h33

“Vivemos tempos de conotação fascista”, diz Erika Kokay. Em discurso no plenário na Câmara dos Deputados, Erika Kokay respondeu o discurso de Carlos Heinze, o qual classificou como “criminoso”

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Erika Kokay respondeu ao discurso fascista do deputado Carlos Heinze (Edição: Pragmatismo)

Na última quinta-feira (13) a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) foi a plenário responder o discurso do deputado Carlos Heinze (PP-RS) que, em uma audiência pública de ruralistas, afirmou que “índios, gays e quilombolas são tudo o que não presta” (relembre aqui). Kokay declarou que o discurso de Heinze é criminoso, que vivemos “tempos de conotações fascistas” e que, como o Brasil ainda não viveu o luto da ditadura e da escravidão, constrói a democracia nos “tropeços”.

“O presidente da frente parlamentar da agropecuária disse, de forma criminosa, que índios, gays e quilombolas são tudo o que não presta. Eu quero dizer a este deputado que o que não presta é a homofobia, o que não presta é o racismo, o que não presta é a desigualdade, o que não presta é esse sentimento”, protestou Kokay.

A parlamentar, em fala emocionada, disse que não é possível que o parlamento permita “um discurso que incita o ódio”. A deputada denunciou que Carlos Heinze convocou os “latifundiários a se armarem” para se “defenderem” dos índios. De acordo com a deputada, o que os ruralistas querem é, mais uma vez, “arrancar as terras dos índios”.

Por fim, Erika Kokay que existe “um projeto de poder” dentro do Congresso Nacional que “pressupõe o rompimento com a laicidade e a hierarquização dos Direitos Humanos”. A deputada avisou que ela e seus pares vão buscar todas as maneiras para que tal discurso não se repita e que é preciso evitar que esse tipo de fala se naturalize.

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