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Mulher escondia celular no anus, revela exame de Raio-X

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Raio-X revela celular escondido em ânus de mulher no Acre. Mulher tentava entrar em presídio com celular escondido em partes íntimas

Uma mulher, de 28 anos, foi detida enquanto tentava entrar na Unidade Penitenciária Evaristo de Morais, no município de Sena Madureira, distante 144 km da capital Rio Branco, com um celular introduzido no ânus. O caso ocorreu durante o horário de visitas no período carnavalesco, no domingo (2).

O objeto foi encontrado após a mulher passar por um exame raio-X, no Hospital João Câncio Fernandes. De acordo com o diretor da unidade prisional, Aécio Lima, antes do exame, duas revistas foram feitas.

“Nós temos uma revista pessoal realizada com as agentes penitenciárias femininas, um procedimento de agachamento. Nada foi detectado. Ela foi encaminhada para entrar no interior da unidade, nós usamos o detector de metais e o sensor apitou informando que havia alguma coisa de metal nela”, explica.

Exame de Raio-X revela celular no anus de uma mulher que tentava ingressar com o aparelho no presídio (Foto: Arquivo Pessoal)

Depois disso, segundo o diretor, foi sugerido à mulher o exame de raio-X, caso ela realmente quisesse entrar na unidade. “Ela, de pronto, disse que seria um prazer fazer o exame e que não devia nada. O raio-X apontou um corpo estranho quadrado no reto. Diante disso, ela concordou que fosse feita a retirada do objeto. Depois, ela foi encaminhada para a Unidade de Segurança Pública de Sena Madureira”, conta.

De acordo com Aécio Lima, a mulher é companheira de um reeducando. Ele explica que geralmente pessoas tentam trazer objetos aos que estão reclusos. Segundo o diretor, uma sindicância administrativa foi aberta para apurar a culpabilidade do companheiro da mulher. Caso seja comprovada a participação, ele pode ser colocado em situação disciplinar.

A direção do Hospital João Câncio Fernandes informou que todos os procedimentos para a retirada do aparelho do interior da mulher correram de forma satisfatória e ela passa bem. O delegado da Polícia Civil de Sena Madureira, Cleber Gnatta, que recebeu o caso, afirma que foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e em seguida a mulher foi liberada. “A parte criminal foi feita, agora a gente encaminha para o fórum e ela vai ter uma audiência”, finaliza.

G1 / Olhar Direto