Plínio “põe a mão no fogo” por Alckmin e elogia Serra
“Ponho a mão no fogo”, diz Plínio sobre Geraldo Alckmin (PSDB). O ex-candidato à presidência pelo PSOL em 2010 também elogiou José Serra (PSDB). “Objetivamente, ele é um governante melhor do que a Dilma e os demais”
“É um governador meio reaça, mas um homem correto”, de quem o escândalo do cartel do metrô “não vai nem passar perto” e por quem “põe a mão no fogo”. Essa é a declaração do ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio (Psol), sobre o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), em matéria publicada no jornal Folha de São Paulo no último domingo (9).
Plínio, que foi candidato à presidência pelo PSOL em 2010 – quando obteve 886 mil votos, 0,87% do total -, afirma que ficará fora da próxima disputa eleitoral. “Já cumpri o que tinha que cumprir”, aponta. Atualmente, marca presença nas redes sociais, sobretudo em seu perfil do Twitter, seguido por 81 mil pessoas. Lá, ele se dispõe a responder “perguntas sobre política e religião”.
Na esteira do governador, o ex-presidenciável fez elogios a outro tucano: José Serra, de quem diz ser amigo. “Objetivamente, ele é um governante melhor do que a Dilma e os demais. É meio reacionário e violento, mas é competente. Pessoalmente, é uma simpatia, um cara simples”, considerou.
Figuras do Partido dos Trabalhadores, legenda que ajudou a fundar e que abandonou, em 2005, também entraram na sua mira. Disse que Lula “é uma figura admirável, sujeito malandrão, ótima de coração”, mas “péssimo como presidente”. Sobre os acusados no processo do Mensalão, indicou ter ficado “triste” em ver ex-companheiros presos, afirmou que José Dirceu “roubou mesmo” e que José Genoino “vivia com dificuldade, pagou para o partido”.
Já com relação ao pleito deste ano, confessou ter certeza de que Dilma Rousseff (PT) se reelegerá, apesar de “ter cortado benefícios previdenciários e entregado a Petrobrás”. A Randolfe Rodrigues, senador do Amapá e pré-candidato do PSOL ao Palácio do Planalto, Plínio se mostrou favorável – “novinho, mas craque pra burro”, elogiou -, e o aconselhou a “partir para ofensas morais”. “Se não for agressivo no debate em um partido pequeno, os eleitores esquecem de você”, explicou.