Jornalista de O Globo leva três tocos durante entrevista com o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda
A jornalista de O Globo, Tatiana Farah, entrevistou o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda. Ou ela é mal informada ou jogou cascas de banana em três perguntas, mas levou 3 tocos como resposta.
Vergonha alheia. Veja abaixo as perguntas e as respostas:
Jornalista: “O Brasil estagnou em seus anseios econômicos e se encolheu no que diz respeito à projeção internacional?”
Chanceler: “O Brasil tem um papel econômico internacional muito importante. É uma voz que se escuta. “
Jornalista: “Os países da Aliança do Pacífico têm crescido mais que os do Mercosul? Por quê?”
Chanceler: “Isso é falso. O Brasil cresce mais que o México. E “países do Pacífico” não existem. Há um país grande, que é o México, há um país mediano, que é a Colômbia, e dois países pequenos, que são Peru e Chile. Não é certo que os do Pacífico cresceram mais. Essa é uma ficção criada pelos mercados na mídia internacional. O que se sucede é que as expectativas sobre o Brasil foram muito elevadas. Afirma-se que o México cresce mais que o Brasil, mas, no ano passado, o Brasil cresceu mais. E este ano o Brasil vai crescer mais que o México.”
Leia também: O dia em que uma repórter da Globo foi sincera
“Jornalista: Como avalia o governo do presidente do México, Enrique Peña Nieto?”
Chanceler: “É um governo que teve muitas boas ideias, boas intenções, algumas realizações, mas os resultados ainda não vemos. Há por um lado impaciência e , por outro, ceticismo.As pessoas estão impacientes e céticas. É possível que haja resultados. Mas é uma incógnita.
Quando a economia brasileira começou a estagnar, a imprensa internacional passou a dizer que a nova potência da América Latina seria o México.
Isso é um pouco falso. O Brasil continua recebendo muito mais investimento estrangeiro que o México. A mídia brasileira é ruim, a mexicana é muito ruim e a mídia internacional, quando fala de Brasil e do México, é péssima. É muito mau conselho escutar o que diz a mídia internacional tanto sobre Brasil quanto sobre o México, porque ela sempre se equivoca.”
Stanley Burburinho, Contexto Livre