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Marcelo Balboa exalta a Copa do Mundo no Brasil

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Ex-zagueiro dos EUA, Marcelo Balboa vira comentarista e exalta a Copa do Mundo no Brasil. “Não tenho nada a não ser excelentes coisas a dizer sobre a experiência”

Marcelo Balboa, ex-jogador dos EUA, virou comentarista (Arquivo)

Marcelo Balboa participa do evento pela sexta vez. Balboa jogou três copas (Alemanha 1990, Estados Unidos 1994 e França 1998) como zagueiro. Depois da aposentadoria, virou comentarista do canal Univision e participou de outras três edições (Alemanha 2006, África do Sul 2010 e agora Brasil 2014). Nesta terça-feira (1º/7), esteve em Salvador, na Arena Fonte Nova, para transmitir a partida entre Bélgica e Estados Unidos, pelas oitavas de final.

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A transição, ele garante, não é fácil. Depois de estar no campo tantas vezes, é difícil comentar das cabines de imprensa e não poder ajudar os norte-americanos. “Quer saber a verdade? É uma droga”, riu o ex-defensor. “Você sempre quer jogar, especialmente quando chega ao estádio, vê o campo, sente a atmosfera e vê como os brasileiros estão recebendo bem a todos. Sempre dá saudades”, admitiu.

Para ele, a Copa do Mundo no Brasil tem sido um sucesso em campo e fora. “Tivemos alguns voos atrasados, mas quando você vem a uma Copa e tanta gente vem ao seu país, você espera coisas assim. Mas não acho que isso tenha incomodado tanto a ninguém. A aventura tem sido divertida. Não tenho nada a não ser excelentes coisas a dizer sobre a experiência”, revelou o norte-americano, impressionado com o volume de carros nas ruas brasileiras. “É muito maluco o número de pessoas dirigindo. Mas não é nada que não vemos também em Nova York.”

Marcelo Balboa disse ainda que o Mundial no Brasil é o seu favorito como espectador. Para ele, somente a Copa de 1994 supera a experiência no Brasil. “Eu vivi e respirei a Copa de 1994”, lembrou, dizendo que jogar em casa é um diferencial. “Tenho certeza que os jogadores brasileiros estão se sentindo da mesma forma. Poder jogar no seu país, na frente de todo mundo, é especial.”

Balboa também lembrou da partida entre Brasil e Estados Unidos na Copa de 1994. Ele esteve em campo contra o time de Romário e Bebeto. O duelo, disputado em um 4 de julho, dia da independência norte-americana, é lembrado até hoje.

“Foi divertido. Os brasileiros tinham mais a perder. Nós passamos de fase e as pessoas ficaram surpresas. Eu lembro de falar com o Bebeto e ele me disse que estavam nervosos por nos enfrentar naquele dia. E a gente pôde ver isso quando ele fez aquele gol e o jeito como comemoraram. Foi um grande jogo. Infelizmente perdemos, mas perdemos para os campeões”, afirmou.

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