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165 médicos cubanos irão combater o Ebola na África

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Cuba enviará 165 profissionais da saúde para combate ao Ebola na África. Diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que se trata do "mais importante" envio de especialistas à região

Médicos cubanos foram convocados por “sua longa história de solidariedade” para ajudar a combater o ebola na África (Pragmatismo Político)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (12/09) que o governo cubano enviará 165 profissionais de saúde para lutar contra o ebola na África Ocidental, incluindo médicos, enfermeiras, epidemiologistas e especialistas em controle de infecções.

“Por sua longa história de solidariedade, Cuba foi um dos países aos quais a OMS e o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pedimos apoio para enfrentar este surto”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan, em declarações à agência cubana Prensa Latina.

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Este grupo, que estará concentrado, incluirá também especialistas em terapia intensiva e agentes de mobilização social. “Isto fará diferença em Serra Leoa”, sustentou Chan.

“Se vamos à guerra contra o ebola, precisamos de recursos para lutar”, disse Chan após o anúncio da colaboração de Cuba, que classificou como o envio “mais importante” de especialistas para a região. Segundo ela, esta contribuição em recursos humanos é “extremamente generosa” da parte do governo cubano e será muito valiosa para conter “o pior surto de ebola vivido até agora”.

A brigada de 165 colaboradores de saúde, formada por 62 médicos e 103 enfermeiras, todos com mais de 15 anos de profissão e experiência em situações de desastres naturais e epidemiológicos. Eles serão enviados a Serra Leoa na primeira semana de outubro e permanecerão ali por seis meses, como informou o ministro da Saúde cubano, Roberto Morales Ojeda.

Combate à epidemia

A epidemia de ebola já provocou mais de 2.400 mortes em países da África Ocidental, 509 delas em Serra Leoa, desde a aparição do vírus no começo do ano, como informou hoje a OMS. Mais de 4.700 pessoas estão infectadas.

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A organização estima que ainda faltem 500 médicos e enfermeiros estrangeiros e cerca de mil profissionais dos países afetados para atuar no combate à epidemia. Também são necessários recursos materais e centros de tratamento nos países atingidos.

A China anunciou hoje que enviará um pacote de ajuda humanitária no valor de US$ 32,5 milhões para os países afetados e organizações internacionais que ajudam no combate ao vírus.

Opera Mundi