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Brasil é referência no combate à desnutrição e à pobreza, diz ONU

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Relatório da ONU publicado nesta terça-feira (16) destaca o Brasil como um dos países mais bem sucedidos no combate à desnutrição e à pobreza

Bolsa Família e Brasil Sem Miséria são responsáveis pela redução da pobreza no Brasil, diz ONU (Pragmatismo Político)

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou nesta terça (16) Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar no Mundo (SOFI2014) e destacou o Brasil como um dos países mais bem sucedidos no combate à desnutrição e à pobreza. Segundo a FAO, graças aos programas Fome Zero, ao Bolsa-Família e ao Brasil Sem Miséria, foi possível reduzir a pobreza extrema em 75% e a pobreza em 65%.

A organização destaca que o Brasil conseguiu atingir as duas metas propostas pela ONU: a do Milênio (que inclui diminuir pela metade a quantidade de pessoas que vivem com menos de US$ 1,25 por dia passam fome até 2015); e a da Conferência Mundial de Alimentação, de diminuir pela metade o número de pessoas desnutridas até 2015.

O sucesso, diz o relatório, se deve ao fato de que os “programas atuais para erradicar a pobreza extrema no país se baseiam na estratégia de integrar políticas de agricultura familiar à proteção social, de uma maneira altamente inclusiva”. A segurança alimentar foi colocada no centro da agenda do governo brasileiro, “associando políticas macroeconômicas, sociais e de agricultura”. Também mereceram destaque os estímulos dados à agricultura familiar — que hoje é responsável por 70% do consumo de alimentos no país — à queda na mortalidade infantil por desnutrição (58%) e ao papel do Bolsa-Família em levar renda a comunidades pobres.

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Por fim, a FAO afirma que as metas foram alcançadas e superadas devido à capacidade de coordenação das políticas implementadas por Lula e Dilma: “A redução da fome e da extrema pobreza em áreas rurais e urbanas foram resultado dessa gama de políticas bem coordenadas lideradas pelo governo com forte engajamento da sociedade civil, em vez de uma única ação isolada.”

Brasil compartilha sua experiência

Como o número de pessoas subnutridas no planeta permanece alto, os chefes das agências da ONU reforçaram a necessidade de renovar o compromisso político para combater a fome por meio de ações concretas. Entre essas ações, foi encorajado o cumprimento da declaração adotada na cúpula da União Africana (UA) em Malabo, Guiné Equatorial, em junho, de acabar com a fome no continente até 2025.

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