Candidatos utilizaram a imagem de Marina Silva para disseminar discurso de ódio a homossexuais, ateus, prostitutas, além de atacar o governo da presidente Dilma
A coligação Unidos pelo Brasil, da presidenciável Marina Silva (PSB), publicou uma nota de repúdio ao material que usa a imagem da candidata para disseminar conteúdos discriminatórios. Os panfletos foram assinados sob o CNPJ da campanha de Édino Fonseca, candidato a deputado estadual pelo partido PEN/RJ, e também cita Ezequiel Teixeira, candidato a deputado federal pelo Solidariedade/RJ.
Denunciado pelo deputado Jean Wyllys (Psol/RJ), o material demoniza homossexuais, prostitutas, ateus, comunistas, “abortistas”, usuários de drogas e o governo Dilma, e estava sendo distribuído por voluntários recrutados por igrejas evangélicas. Segundo Wyllys, são “milhares de revistas de 24 páginas em cores acompanhadas de um DVD com mentiras acerca de LGBTs, estimulando o ódio e a violência contra estes, além de trazer deturpações sobre as pautas dos movimentos feministas e negro para prejudicar a candidatura da presidenta Dilma”.
Em nota, a coligação de Marina Silva afirmou reprovar este tipo de panfletos e garantiu que irá acionar a Justiça “para a busca e a apreensão, bem como a proibição de distribuição do material, que estimula o ódio e a violência contra pautas diferenciadas dos movimentos feminista e negro”. A foto de Marina teria sido utilizada sem o consentimento dela, o que foi considerado pela coligação “uso criminoso e indevido” da imagem da candidata.