Redação Pragmatismo
Economia 12/Set/2014 às 12:59 COMENTÁRIOS
Economia

Crescimento da economia brasileira em julho é o melhor em 6 anos

Publicado em 12 Set, 2014 às 12h59

Economia brasileira cresce 1,50% em julho, melhor resultado em 6 anos, aponta BC

Depois de ter registrado dois trimestres seguidos em queda, a economia brasileira pode estar se recuperando.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou que a atividade voltou a crescer após duas quedas mensais seguidas. O resultado de julho passado foi o melhor desde junho de 2008, quando a expansão foi de 3,32 por cento, pouco antes do auge da crise internacional.

Este foi o melhor resultado mensal desde junho de 2008, quando a expansão tinha sido de 3,32%. A alta também veio melhor que o esperado por analistas consultados pela Reuters, que apontavam resultado positivo de 0,8%.

Na comparação com julho do ano passado, o índice perdeu 0,31%. No acumulado do ano, a economia está praticamente estável, com leve alta de 0,07%.

O BC revisou o dado de junho para queda de 1,51%, ao invés do 1,48% divulgado anteriormente.

O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária.

Ele é considerado por analistas como uma “prévia mensal” do resultado oficial do PIB, que é divulgado a cada três meses pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O dado oficial do IBGE foi divulgado no final de agosto, e apontou que a economia brasileira tinha recuado 0,6% no segundo trimestre. O dado do primeiro trimestre foi revisado, de uma alta de 0,2% para queda de 0,6%.

Indústria e Varejo

Em julho, a produção industrial havia avançado 0,7 por cento frente a junho após cinco meses de queda, ainda que os dados tenham sido encarados com cautela por agentes econômicos, que ainda não estavam convencidos na tendência de recuperação.

No mesmo período, no entanto, as vendas no varejo recuaram 1,1 por cento, muito pior do que o esperado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Reuter

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