Responsável pelo programa econômico de Marina Silva dá sua receita para “corrigir os erros” da atual gestão e critica ainda as teses de Celso Furtado, o economista brasileiro mais reconhecido internacionalmente
Depois de uma rápida ascensão, a onda Marina Silva vem perdendo força, em grande parte, pela incoerência de suas propostas de governo. Por trás delas, um time de “gurus” que tem multiplicado aparições na mídia com teorias questionáveis.
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Neste domingo, Alexandre Rands, principal assessor econômico de Eduardo Campos (PSB) e agora articulador de Marina, dá sua receita para corrigir “erros” da presidente Dilma Rousseff.
Em entrevista ao Globo, insiste que um Banco Central independente teria subido juros antes, “não ficaria subjugado à presidente”. Afirma ainda que a retomada do crescimento só deve ocorrer no quarto ano. Promete crescimento de 4% no último ano do governo Marina.
Além disso, afirma que as teses de Celso Furtado, economista brasileiro mais reconhecido internacionalmente e inspirador da Sudene, talvez nunca tenham feito sentido.
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Para ele, a atual política econômica do governo é “excessivamente influenciada” por economistas da Unicamp, que chama de feudo parado no tempo. Diz que a presidente Dilma detesta os empresários, mas todas as políticas são para eles fazerem o que bem entende. “O governo bate, mas depois convida para um drinque. Trata os empresários como prostitutas”, afirma.
Embora questione Celso Furtado, Rands tem com credenciais o fato de ser dono de uma empesa de telemarketing em Recife.
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