Marina participou de jantar com banqueiros e investidores do JP Morgan, Credit Suisse, Grupo Votorantim, BR Partners, Banco ABC, entre outros. Cada um teve de desembolsar R$ 100 mil para sentar à mesa com a candidata
Quer jantar com Marina Silva? O preço é de R$ 100 mil. Pelo menos, esse foi o valor cobrado ontem pela candidata do Partido Socialista Brasileiro, o PSB, num encontro com banqueiros.
De acordo com Álvaro de Souza, o banqueiro (ex-Citibank) que coordena a arrecadação de Marina, essa cobrança foi necessária para financiar “a luta de Davi contra Golias” da sucessão presidencial.
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De acordo com os presentes, a candidata do PSB, que promete independência do Banco Central e a revisão do modelo do pré-sal, com menos espaço para a Petrobras, foi aprovada “com louvor”.
Leia, abaixo, nota publicada pela coluna Radar, de Lauro Jardim:
Aproximação com o Mercado
Se o jantar de ontem de Marina Silva com parte do mercado financeiro, na casa de Florian Batunek, da empresa de investimentos Constellation, em São Paulo, fosse um teste, a candidata teria passado com louvor.
Marina convenceu, ao responder perguntas duras sobre os rumos da economia, e garantiu que vai propiciar a retomada do ambiente de negócios no Brasil. Também ironizou a satanização que o PT tem feito de seu nome e suas propostas.
Compareceram José Berenguer, do JP Morgan; Luiz Stuhlberger, do Credit Suisse; José Roberto Moraes, do Grupo Votorantim; Geyze e Ana Maria Diniz, respectivamente mulher e irmã de Abilio Diniz; Tito Alencastro e Anis Chacur do Banco ABC; Andrea Pinheiro, do BR Partners; Jair Ribeiro, do Indusval; entre outros.
Os convidados contribuíram com um mínimo de 100 000 reais para participar da noite. A despeito do alto preço do convite, Alvaro de Souza ainda fez um discurso final pedindo mais doações financeiras para “a luta de David contra Golias”.
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