Levy Fidelix mantém críticas aos gays e diz que ele é quem sofre discriminação. O presidenciável do PRTB ainda teceu duras críticas a Luciana Genro e Eduardo Jorge
Em entrevista divulgada hoje (30) pelo jornal O Estado de S. Paulo, o candidato à presidência da República pelo PRTB, Levy Fidelix, afirmou que mantém sua posição sobre casamento homoafetivo, defendida no debate promovido pela TV Record no último domingo (28). No entanto, disse que não enxerga preconceito em suas declarações, e que quem se sente discriminado é ele. “A minha posição é a mesma, não é nada de homofobia. Ao contrário, defendo a posição do pai, da mãe, da família tradicional. E nem por isso é discriminação. Discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico. Não me dão os espaços que preciso e mereço”, colocou.
Entidades da sociedade civil moveram representações contra Fidelix após este ter dito, em rede nacional, que “aparelho excretor não reproduz” e que a maioria hétero precisa “enfrentar” a minoria homossexual. Uma das ações, protocolada na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pede a cassação da candidatura de Fidelix. Ele acusa Marcus Vinicius Coelho, presidente da Ordem, de instrumentalizá-la. “Acho que ele está instrumentalizando o órgão que deveria ser imparcial e não assumir uma postura contra a democracia. Ele está defendendo um segmento que está se sentindo ofendido e está tentando me emparedar”, alegou.
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O presidenciável disparou ainda contra Luciana Genro (Psol) e Eduardo Jorge (PV), seus adversários na disputa pelo Palácio do Planalto. “[Tanto] a Luciana quanto o Eduardo querem fazer voto. Eles querem o aborto, querem a maconha”, comentou. “Estão provocando as condições de heterofobia. Não pode. Do mesmo jeito que eu estou fazendo homofobia. E eu não estou. Eu não estou fazendo apologia dos héteros. Obedeçam as leis: vocês ficam para lá e eu fico para cá.”
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