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New York Times confirma tese de Dilma e desmente Miriam Leitão

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Dilma Rousseff e Miriam Leitão divergiram sobre o crescimento da economia da Alemanha durante entrevista ao Bom Dia Brasil. Reportagem do The New York Times publicada nesta quarta-feira reforça que a presidente estava certa

Entrevista de Dilma Rousseff ao Bom Dia Brasil foi marcado por confrontos com os entrevistadores, principalmente com Miriam Leitão (divulgação)

Reportagem publicada pelo jornal mais importante do mundo, o The New York Times, reforça que a presidente Dilma Rousseff estava correta durante sabatina no Bom Dia Brasil, da TV Globo, na última segunda-feira 22, enquanto a jornalista Miriam Leitão, que contestou os dados da presidente, errada. Veja aqui o confronto entre Dilma e Miriam.

A discordância de números e as interrupções foram fatores frequentes na entrevista de meia hora, exibida na íntegra pela emissora. Quando Dilma falou que a economia alemã ia mal, Miriam discordou, rebatendo que a mais forte economia da zona euro cresceria 1,5% esse ano, mais que o Brasil, cujo mercado espera crescimento de 0,3%.

A entrevistadora, no entanto, se referia à expectativa de crescimento da Alemanha, não um avanço real no PIB. Dilma disse que o país europeu havia crescido apenas 0,8% no segundo trimestre desse ano, dado que já foi calculado e divulgado oficialmente.

A reportagem do NYT, publicada nesta quarta-feira 24, aponta que um dos principais indicadores de confiança das empresas alemãs caiu na terça-feira mais do que o esperado, para o patamar mais baixo desde 2012, intensificando assim os temores de que a economia do país esteja ameaçada de entrar em recessão.

“A economia alemã já registrou um declínio no segundo trimestre, quando a produção caiu 0,2% em comparação com o trimestre anterior. Outro declínio trimestral consecutivo colocará o país em recessão”, diz a matéria, sobre a economia que, como diz o jornal, serviu de âncora para o restante da zona do euro durante quatro anos de crise intermitente e de crescimento irregular.

A crise internacional é justificativa frequente de Dilma para o baixo crescimento do PIB brasileiro. Com alguns adendos: enquanto países europeus desempregavam, o Brasil criava vagas, aumentava a renda, mantinha investimentos em infraestrutura e redução da desigualdade. A tese é rebatida por economistas e políticos da oposição. Mas não parece estar nem um pouco incorreta. Os dados da economia alemã são prova disso.

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