Advogada explica que o problema central é a forma como a mulher negra sempre é retratada na televisão brasileira. "As meninas crescem sem ver uma negra juíza, sem ver uma negra promotora, sem ver uma negra médica", diz
A série global “O Sexo e as Nêga” continua sendo motivo de discussões, polêmicas e discórdias. Mesmo antes de entrar no ar, o programa já havia sido denunciado por racismo e organizações que integram o Movimento Negro sugeriram que a atração fosse boicotada.
As principais críticas à série giram em torno da depreciação da mulher negra na televisão brasileira. Ludmila Cruz, advogada, gravou um pequeno vídeo em que explica que o problema central é a forma como a mulher negra é retratada. “As meninas crescem sem ver uma negra juíza, sem ver uma negra promotora, sem ver uma negra médica”, diz.
A advogada critica ainda o fato de mulheres negras serem preferencialmente escaladas pelas telenovelas para representar papeis depreciativos. “Por que toda hora na TV tem essa história de preta gostosa, preta com a bunda na laje […], chega, vamos fazer outra coisa, eu quero outras referências”, afirma.
Assista ao vídeo abaixo:
Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook.